Centro de Democracia processa Estado moçambicano por morte de activista
Em Moçambique o Centro de Democracia e Desenvolvimento vai submeter queixa à comissão Africana dos Direitos Humanos contra o Estado pelo assassínio do observador eleitoral e activista social ocorrido Anastácio Matavele nas vésperas das sextas eleições autárquicas de 15 de Outubro de 2019.
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Falta de vontade política é o que está a faltar para que a justiça moçambicana, sobretudo em Gaza, possa julgar e condenar de forma célere, os agentes da polícia envolvidos no assassinato em outubro do ano passado em plena luz do dia, do observador eleitoral Anastácio Matavele.
É assim que o Centro de Democracia e Desenvolvimento através do seu Director Adriano Nuvunga, fez saber os passos que se seguem.
"Diante da demora e da passividade da justiça moçambicana que também nos leva a pensar que está a agir sob comando político na província de Gaza como sociedade civil estamos a organizar para levar este caso para a Comissão africana dos direitos humanos."
Nesta ordem de ideias, o Centro de Desenvolvimento vai submeter queixa à Comissão africana dos Direitos Humanos contra o Estado moçambicano pelo assassínio do observador eleitoral e activista social ocorrido Anastácio Matavele.
A promoção de dois dos cinco agentes envolvidos no assassinato deste que a sociedade civil considera um crime de estado, está a gerar uma onda de contestação.
O relato de Maputo com o nosso correspondente Orfeu Lisboa.
Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo
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