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Moçambique

Sociedade civil acusa o estado moçambicano de ser cúmplice nos crimes sexuais

Em Moçambique, as organizações da sociedade civil acusam o estado de ser cúmplice nos crimes sexuais contra 15 jovens engravidadas pelos seus instrutores, na Escola Prática da Polícia em Matalana na província de Maputo. Estas exigem também do executivo uma posição clara sobre o assunto.  

Sociedade civil acusa o estado moçambicano de ser cúmplice nos crimes sexuais contra raparigas menores
Sociedade civil acusa o estado moçambicano de ser cúmplice nos crimes sexuais contra raparigas menores AFP
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A mudez das autoridades neste caso tornado público através das redes sociais no dia 8 deste mês está a indignar os moçambicanos, dá voz,   Ndzira de Deus do Fórum Mulher uma das 26 organizações da sociedade civil que contesta o silencio cúmplice do governo. 

"Onde estão as vozes que são o garante do estado e que devem garantir a ordem, a democracia e a justiça.O que tem a dizer o Ministro do Interior, e a Ministra do Género, Criança e Acção Social, a Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos e o Presidente da República." 

A Ministra da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos Helena Kida remete para mais tarde qualquer pronunciamento sobre o caso.

"Porque nos ainda não tivemos tempos suficiente para sentar e perceber quais são os contornos do que aconteceu em Matalana."

As organizações da sociedade civil exigem do Ministério Público a abertura de um inquérito sobre o caso das 15 raparigas supostamente engravidadas pelos seus instrutores na Escola Prática da Policia em  Matalana. 

De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa. 

01:18

Correspondência de Maputo, 18/8/2020

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