Amnistia Internacional acusa grupos armados e governo de ataques em Cabo Delgado
A Amnistia Internacional voltou a acusar os grupos armados que têm protagonizado ataques em Cabo Delgado e as forças governamentais moçambicanas de violações dos direitos humanos na província do norte de Moçambique. Em Moçambique a sociedade civil ja reagiu ao documento.
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Foi sem surpresas que a sociedade civil moçambicana recebeu o relatório da Amnistia Internacional.
contudo assegura que no terreno algumas melhorias se tem vindo a registar na actuação das forcas de defesa e segurança. Borges Nhamirre e- investigador do Centro de Integridade Publica CIP.
Nota-se no terreno um certo tipo de aproximação entre as forcas de defesa e segurança e as comunidades. Os relatos de assassinato que eram frequentemente ouvidos de tortura também não estão a ser vistos a muito tempo. Portanto o relatório é muito relevante e parece que o governo esta- a fazer esse esforço.
Contudo o relatório aponta o uso de empresas militares privadas no combate ao terrorismo em Cabo delgado, uma situação preocupante diz Borges Nhamirre.
Neste momento questiona-se essas empresas privadas militares efectivamente querem que o conflito termine ou querem que continue para eles continuarem a facturar, a fazer dinheiro ajudando as forcas de defesa e segurança moçambicanas.
As forcas de defesa e segurança através do comando geral da policia ainda não reagiu ao Orelatório da Amnistia Internacional, intitulado "O que Vi foi a Morte: Crimes de guerra no Cabo Esquecido”.
De Maputo, o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Maputo, 2/3/2021
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