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Ataque Palma/Filipe Nyusi

Moçambique: Filpe Nyusi minimiza ataques em Palma

"As Forças de Defesa e Segurança estão a trabalhar com vista a combater os ataques terroristas na província de Cabo Delgado", foi desta forma que o chefe de Estado moçambicano Filpi Nyusi reagiu aos ataques em Palma reivindicados pelo Estado Islâmico-Isis Moçambique, mas minimizando-os afirmando que este ataque "não foi o maior de todos". 

Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, quebra o silêncio e minimiza ataque em Palma reivindicado pelo Isis, que provocou a fuga das populações e um número indeterminado de mortos.
Filipe Nyusi, Presidente de Moçambique, quebra o silêncio e minimiza ataque em Palma reivindicado pelo Isis, que provocou a fuga das populações e um número indeterminado de mortos. Tiziana FABI / AFP
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O Presidente moçambicano, Filipe Nyusi reagiu, pela primeira vez esta quarta-feira, 31 de março, uma semana depois do violento ataque terrorista à vila de Palma na província de Cabo Delgado, no extremo norte de Moçambique, que deixou um número ainda indeterminado de mortos e levou à fuga em massa da população. 

Numa intervenção de apenas 1 minuto, durante o seu discurso na inauguração da Delegação Distrital do INSS - Instituto Nacional de Segurança Social - no distrito de Matutuine, província de Maputo, Filipe Nyusi desdramatizou a situação, considerando o ataque “não maior” que os anteriores e que a sua mediatização se deve ao facto de ter acontecido na zona periférica do projecto de Liquefação de Gás Natural.

"Não foi o maior do que tantos outros que tivemos, mas tem esse impacto de ter sido uma zona na periferia dos projectos em curso naquela província e temos estado de segundo a segundo a seguir o trabalho que os jovens no terreno estão a fazer "

O estadista moçambicano lançou também apelos à serenidade e à calma.  

"Não percamos o foco, não fiquemos atrapalhados, vamos abordar o inimigo  como temos estado a abordar com alguma contundência como as forcas de defesa e segurança estão a fazer"

Ocorrido na passada quarta-feira, 24 de março, o ataque à vila de Palma causou um número ainda indeterminado de mortos, levou à fuga das populações e obrigou à suspensão das actividades da petrolífera francesa TOTAL que se prepara para iniciar a exploração do gás natural na península de Afungi, localizada a 10 kms da vila sede de Palma. 

Palma continua incomunicável desde 24 de março.

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