Terrorismo e próximas eleições marcaram Congresso da Frelimo
Cai esta noite o pano sobre a 4ª sessão do Comité Central da Frelimo, partido no poder em Moçambique que debate a vida politica, econômica e social do país. O terrorismo em Cabo Delgado, no norte, a violência armada nas províncias de Manica e Sofala no centro do país bem como as próximas eleições marcadas para 2023 e 2024 dominaram a sessão de dois dias.
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As expectativas desta reunião do órgão máximo do partido no governo traz enormes expectativas, foi assim o primeiro dia explica verônica macamo ministra dos negócios estrangeiros e membro da Frelimo.
Depois do ataque terrorista frustrado a Olumbi no distrito de Palma, província de Cabo delgado na sexta feira, o partido no poder reunido na Matola defendeu a mobilização de apoios para o combate a violência armada com anuncio por Filipe Nyusi, presidente do partido e em exercício da SADC da realização ao longo da semana, da cimeira da dupla troika da organização regional.
"Tivemos a iniciativa de convocar mais uma cimeira extraordinária da dupla troca que terá como Tena central, a situação de segurança em Moçambique contrariamente aos que dizem teimosamente que Moçambique não precisa de apoios", disse Filipe Nyusi, presidente de Moçambique.
O país vai vincar a sua posição, segundo a ministra.
"Ainda vai haver reunião, portanto penso que a dupla troika vai tomar decisão sobre isso. Nó dissemos que estávamos a espera do apoio, não decidimos qual é o apoio, que tipo de apoio", reforçou a governante.
A Frelimo discute hoje pelo segundo e ultimo dia, a vida do partido que pretende vencer as próximas eleições marcadas para 2023 e 2024.
O encontro de dois dias e que, encerra neste Domingo, vai também fixar a data e o local para a realização do 12° congresso desta formação politica que suporta o governo desde a proclamação da independência nacional em 1975.
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