Autoridades moçambicanas apontam para 12 mortos na tempestade Ana
Para além do número de mortes revisto em alta hoje pelas autoridades, o fenómeno que fustigou severamente as províncias de Tete afectou mais de 20 mil pessoas em Manica, Zambézia, Sofala, Nampula, Niassa e Cabo Delgado bem como a destruição total e parcial de cerca de 4 mil residências entre outras infraestruturas públicas e privadas como pontes, escolas e unidades sanitárias.
Publicado a:
Ouvir - 01:10
As marcas da passagem da depressão tropical ANA são visíveis na maioria das províncias afectadas. As autoridades moçambicanas deram hoje novos números sobre a mortalidade deste fenómeno, apontando agora para 12 óbitos, num balanço que ainda é preliminar.
Celso Correia, chefe da brigada do Conselho de Ministros, iniciou nesta quarta-feira, uma visita a província de Tete, a mais fustigada pelo fenómeno para avaliar a situação.
"A situação está calma porque as águas, o caudal, está a diminuir, tivemos níveis de 8 a 9 metros ontem e hoje está assim principalmente no [rio] Revúbue, então a província está estável, a situação está controlada, mas ainda é prematuro para fazer uma avaliação", disse Celso Correia.
Dados avançados pelo Instituto Nacional de Gestão de Recursos de Desastres indicam que mais de 20 mil pessoas foram afectadas e acima de 3 mil casas ficaram parcialmente destruídas. Acima de 600 residências cederam perante a fúria dos ventos e chuvas fortes que acompanharam a depressão tropical Ana.
E numa altura em que ainda se faz o levantamento dos estragos causados pela tempestade nas províncias de Manica, Sofala, Niassa, Nampula, Zambézia e Tete, o Instituto Nacional de Meteorologia, INAM, já veio alertar para a possível ocorrência nos próximos dias de mais um ciclone que deverá afectar severamente a província de Cabo Delgado no norte de Moçambique.
NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.
Me registro