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#Moçambique/Tempestade

Moçambique: Difícil regresso às aulas depois da tempestade Ana

Mais de 700 escolas de vários níveis de ensino foram destruídas pela tempestade tropical Ana, em Moçambique. Acima de 350 mil alunos foram afectados nas províncias do centro e do norte do país. A ministra da Educação, Carmelita Namashulua, disse que está tudo a ser feito para que os alunos assistam às aulas.

Rasto da tempestade tropical Ana em Moçambique. Nampula, 28 de Janeiro de 2022.
Rasto da tempestade tropical Ana em Moçambique. Nampula, 28 de Janeiro de 2022. AFP - ANTONIO BELEZA
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A ministra da Educação e Desenvolvimento Humano de Moçambique, Carmelita Namashulua, disse esperar que seja cumprido o calendário escolar desenhado para 2022 e que tudo está a ser feito para que os alunos assistam as aulas. O ano lectivo arrancou oficialmente a 31 de Janeiro, mas há ainda alunos sem aulas.

Mais de 700 escolas de vários níveis de ensino foram destruídas pela tempestade tropical Ana, afectando acima de 350 mil alunos nas províncias do centro e do norte do país.

Há situações em que as aulas arrancaram e há outras em que os governos locais estão a preparar as tendas mas, no geral, há um controlo efectivo dos nossos colegas governadores provinciais, os serviços e as direcções provinciais de educação. Por isso, tudo está a postos, nas nossas condições, não podemos esquecer disso”, afirmou a ministra.

Sabemos que somos afectados pelas intempéries, mas os colegas a nível local, em coordenação com o sector, estamos a monitorar a situação. Com o ciclone Idai, quanto tempo nós levámos? Demorámos mais de dois, três meses até que tivéssemos condições em termos de tendas e depois ajustámos o programa para os meninos começarem com as aulas”, recordou Carmelita Namashulua.

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Carmelita Namashulua, Ministra da Educação de Moçambique

O Fundo das Nações Unidas para População indica que houve 180.869 pessoas afectadas pela tempestade Ana, a mais recente a atingir Moçambique, em Janeiro. De acordo com as Nações Unidas, entre 2016 e 2021, o país enfrentou duas grandes secas e oito depressões atmosféricas, variando a intensidade entre tempestades e ciclones tropicais. Segundo a ferramenta de avaliação de risco de desastres Inform, Moçambique ocupa o nono lugar entre 191 países quanto à vulnerabilidade a perigos, exposição a riscos e falta de capacidade de resposta.

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