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Moçambique

Moçambique: Partidos políticos preocupados com ressurgimento da autoproclamada junta militar

Os partidos políticos manifestam-se preocupados com informações que dão conta do ressurgimento da autoproclamada junta militar. A Renamo, distancia-se grupo dissidente responsável pelos ataques nos últimos anos sobretudo nas províncias de Manica Sofala e Tete contra alvos civis, a Frelimo considera que o grupo dissidente da perdiz pretende continuar a programar ataques e o MDM exige debate sério para o fim dos conflitos cíclicos em Moçambique.

Parlamento moçambicano.
Parlamento moçambicano. © ANTÓNIO SILVA/LUSA
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Foi em sede do parlamento que a Frelimo manifestou preocupação com as notícias do ressurgimento da junta militar. Sérgio Pantie é o chefe da banda maioritária: «Tomamos conhecimento de que a Junta Militar da Renamo, nomeou um novo líder sinal de que pretende continuar a pelo caminho do saque, da matança, dos assassinatos».

Nada se sabe sobre o novo líder da autoproclamada Junta Militar da Renamo, contudo José Manteigas que é o porta voz da Renamo, distancia os seus ex-guerrilheiros, do grupo dissidente: «Os nossos guerrilheiros que foram desmobilizados estão nas suas zonas de origem e os outros infelizmente aguardam ainda infelizmente nas bases o seu processo de desmobilização».  

O Movimento Democrático de Moçambique através do seu Porta-voz Fernando Bismarques manifesta preocupação com a situação: «É importante refletirmos sobre as causas destes conflitos cíclicos».

Recordo que Mariano Nhongo, líder da autoproclamada junta militar, grupo responsável pelos ataques armados contra alvos civis e militares ao longo da estrada nacional número 1, foi morto em combate em Outubro do ano passado nas matas do distrito de Cheringoma na província de Sofala no centro de Moçambique. 

Mais pormenores com o nosso correspondente, Orfeu Lisboa.

01:22

Correspondência de Moçambique 01-03-2022

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