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Moçambique / África do Sul

Moçambique: viajar para a África do Sul passa a custar mais caro

O preço de transporte de passageiros entre Moçambique e África do Sul vai voltar a subir a partir de 1 de Agosto, motivado pela subida contínua do preço dos combustíveis.

Estrada na África do Sul.
Estrada na África do Sul. © AFP - MARCO LONGARI
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De acordo com Francisco Mandlate, secretário da empresa Moçambique, África do Sul Transportes Associados (Mosata), a subida dos combustíveis no país agravou a situação dos transportadores, obrigando-os a aumentar o preço das viagens para a África do Sul.

O responsável acrescenta ainda que os transportadores mantiveram os preços por muito tempo, mas que agora a situação obriga a um aumento do preço da passagem.

 “Aumentou-se várias vezes o combustível no nosso país, e nós nunca mexemos no nosso preço, mantivemos por muito tempo. Então desta vez estamos a ver que a situação está mais pesada, porque não só como nós atravessamos a fronteira, aumenta aqui e aumenta na África do Sul, e lá está muito mais. Então, estamos a ver todo esse peso. A única solução é darmos um pequeno acréscimo também no valor da passagem. Ficou assim e vai passar a vigorar esse preço a partir do dia 1 do próximo mês.”

A empresa também faz viagens para o reino Essuatíni (Suazilândia), mas os transportadores mantiveram o preço de viagens, para compensar o custo do teste da COVID-19 naquele país.

Embora o aumento dos preços ajude a compensar a perda de receitas por parte dos transportadores, todavia é insuficiente para combater a subida contínua dos combustíveis em Moçambique.

A viagem de Maputo para Durban subiu de 400 rands (24 euros) para 450 rands (27 euros), enquanto viajar da capital moçambicana para Johannesburg passou de 350 rands (21 euros) para 400 rands (24 euros).

Porém, a gasolina subiu de 83,30 meticais (1,24 euros) por litro para 86,97 meticais (1,30 euros) e o gasóleo passou de 78,97 meticais (1,18 euros) para 87,97 meticais (1,32 euros) por litro.

Recorde-se que em 2010, as principais cidades do país foram palco de revoltas populares sangrentas, devido ao aumento do preço de transporte rodoviário, acompanhado do agravamento do custo dos bens e serviços essenciais.

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