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Moçambique

Moçambique: Governo promete regularizar situação das Forças Armadas mas não vacila face aos médicos

Em Moçambique, o Governo prometeu ontem concluir o pagamento dos salários em atraso das Forças de Defesa e Segurança até ao final do mês e avançou que os casos pendentes já foram verificados. Em contrapartida, o executivo considerou como ilegais as exigências dos médicos em greve.

Amílcar Tivane, vice-ministro da Economia e Finança de Moçambique. Imagem de Arquivo.
Amílcar Tivane, vice-ministro da Economia e Finança de Moçambique. Imagem de Arquivo. © LUSA - LUÍSA NHANTUMBO
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Já está em curso e a bom ritmo o processamento dos salários em atraso das Forças de Defesa e Segurança de Moçambique. A medida segue uma orientação do chefe de Estado moçambicano, Filipe Nyusi, dada na última sexta-feira.

A garantia é do vice-ministro moçambicano da Economia e Finanças, Amílcar Tivane, afirmando que os salários de dois meses devidos a uma parte dos membros das Forças de Defesa e Segurança já estão a ser processados. 

Todos os esforços estão sendo feitos para assegurar que nos próximos dias concluamos com a regularização dos salários em atraso das forças de defesa e segurança. Trata-se de um efectivo mínimo e já disponibilizamos recursos após realizar o exercício de verificação dos casos pendentes, reconciliar informação, quantificar o impacto orçamental, os valores estão disponíveis, e está a decorrer, neste momento, o processo de transferência dos montantes para as contas dos beneficiários”, frisou Amílcar Tivane.

Sorte diferente tem a classe médica que o Governo, através do seu porta-voz de sessão do conselho de ministros, Inocêncio Impissa, diz não entender as reivindicações.

Se eu lhes disser, por hipótese, que um médico que entra para a função pública, sai da escola, é admitido pela ordem dos médicos, passa a receber 60 mil Meticais - 939.42 Euros - e um funcionário, professor, por aí em diante e tal, recebe 37 mil meticais - 539.31 Euros - , só esse diferencial, a pergunta é: porque é que o médico faria efectivamente greve?”, questionou Inocêncio Impissa.

A posição governamental foi manifestada no final de mais uma sessão do conselho de ministros. 

Ouça a Reportagem do nosso correspondente, Orfeu Lisboa.

01:10

Correspondência de Moçambique 16-08-2023

Marcha de médicos em Maputo.
Marcha de médicos em Maputo. © LUSA

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