Autárquicas: Membros da Frelimo destroem material do MDM em Homoíne
Sete organizações da Sociedade Civil e a Comissão Nacional de Eleições de Moçambique condenaram a atitude de membros e simpatizantes da Frelimo, partido no poder em Moçambique, de destruir e incentivar a sabotagem de material de propaganda da oposição na autarquia de Homoíne, na província de Inhambane.
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As organizações da Sociedade Civil e a Comissão Nacional de eleições exigem que a liderança da Frelimo se pronuncie e condene este acto, que constitui um ilícito eleitoral.
Nnas redes sociais, estão a circular imagens que mostram membros da Frelimo, o partido no poder, a destruir material de propaganda de partidos da oposição.
Uma situação que levou ao pronunciamento de sete organizações da sociedade civil, integradas no consórcio eleitoral 'Mais Integridade', na voz de Edson Cortez, porta-voz do grupo; "esperamos nós que o partido Frelimo se pronuncie sobre isso. Que repudie este acto e que as lideranças deste partido ficam brevemente porque se não o fizerem estão a assinar por baixo este tipo de atitude".
Também o porta-voz da Comissão Nacional de Eleições, Paulo Cuinica, lamentou o sucedido e espera por uma posição clara da justiça. "Nós estamos à espera que as instituições da justiça possam agir para que atitudes desta natureza não possam se repetir e não só, não possam conduzir para a violência eleitoral desnecessária", defendeu.
A operação levada a cabo por membros e simpatizantes da FRELIMO na autarquia de Homoíne, na província de Inhambane, denomina-se 'Operação Desmonta'.
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