3000 moçambicanos refugiados no Malawi
Muitos moçambicanos procuram abrigo nos campos de apoio no país vizinho Malawi para fugir dos confrontos entre as forças governamentais da Frelimo e os homens da Renamo, principal partido da oposição moçambicana.
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Por causa da tensão político militar que afecta varias regiões do país, cerca de 3000 moçambicanos da província central de Tete e Sofala refugiaram-se no país vizinho Malawi.
O ministro moçambicano dos Negócios Estrangeiros e Cooperação, Oldemiro Baloi, revela que as autoridades moçambicanas estão a monitorizar a situação.
"As acções estarão delineadas em função do diagnóstico que está a ser feito, mas há estruturas implantadas no terreno; o instituto nacional de apoio aos refugiados, a embaixada ou ainda as autoridades malawianas e até algumas organizações internacionais que vão fazendo o que podem para responder à situação", afirmou o chefe da diplomacia moçambicana.
São contraditórios os motivos que estão a levar à fuga massiva de populações para o Malawi, mas a situação resulta de confrontos armados entre as forças governamentais e os guerrilheiros da Renamo.
Correspondência de Maputo
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