Acesso ao principal conteúdo
Moçambique

Reunião para sair da crise político-militar em Moçambique

Decorreu esta manhã em Maputo um encontro de reflexão sobre a situação política de Moçambique que reuniu 40 partidos com ou sem assento parlamentar.

Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Presidente moçambicano, Filipe Nyusi, e o líder da Renamo, Afonso Dhlakama.
Publicidade

Em Moçambique, na capital do país, decorreu esta manhã uma reunião com 40 partidos moçambicanos, com ou sem assento parlamentar, para tentarem encontrar uma solução para sair da crise política no país.

Em entrevista à RFI, João Massango, Presidente do Partido Ecologista Movimento da Terra (PEC), admitiu que a situação está crítica e que tanto o PEC como o PIMO, Partido Independente de Moçambique, querem ajudar a encontrar uma solução para a saída da crise.

"Nós estamos numa iminência de guerra entre o Governo de Moçambique e a Renamo. (...) cerca de oito mil moçambicanos estão refugiados na República do Malawi. Os confrontos e os ataques armados já iniciaram nas estradas naiconais. (...) O Partido Ecologista está numa coligação com um outro partido político, o PIMO, num projecto denominado 'Bloco da Oposição Construtiva'. Esses partidos são neste preciso momento dados como catalizadores do processo da paz em Moçambique", João Massango.

01:03

João Massango, Presidente do Partido Ecologista Movimento da Terra

Em entrevista à RFI, Yá Qub Sibindy, Presidente do PIMO, Partido Independente de Moçambique, lamentou que o silêncio do Presidente da República beneficie os "bandidos armados" que criam uma anarquia em Moçambique.

"São sequestradas pessoas, são assassinadas, por serem quadros de partidos políticos. (...) Há um vazio de chefe de Estado. O chefe de Estado não está a desempenhar a sua missão, está a permitir uma anarquia. O silêncio dele cria um vazio de Estado. Se o Presidente não consegue levantar a voz, então que convoque eleições antecipadas. (...) Condenamos a atitude a tentativa de induzir as pessoas a debater um assunto de uma guerra que não foi declarada. Toda a guerra que não foi declarada com o chefe de Estado, então está na lista de bandidos armados, que sejam terroristas do Estado ou da Renamo. (...) Ninguém notificou o país sobre ao estado actual da guerra", Yá Qub Sibindy.

00:59

Yá Qub Sibindy, Presidente do Partido Independente de Moçambique

NewsletterReceba a newsletter diária RFI: noticiários, reportagens, entrevistas, análises, perfis, emissões, programas.

Acompanhe toda a actualidade internacional fazendo download da aplicação RFI

Partilhar :
Página não encontrada

O conteúdo ao qual pretende aceder não existe ou já não está disponível.