Centenas de moçambicanos marcham em protesto à crise política
Muitas centenas de pessoas marcharam nas províncias de Tete e Zambézia na região, no centro de moçambique, e em Nampula, no norte do país, em protesto contra ao que chamam de guerra não declarada.
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"Guerra que está a trazer morte, a trazer sangue e destruição de bens, o povo está em Malawi" ouvia-se no percorrer das marchas.
Durante as marchas promovidas pelas confissões religiosas e organizações da sociedade civil, as principais lideranças políticas foi lançado um apelo.
"Nós queremos estudar, fazer os nossos cursos para ter um futuro melhor. Estamos a pedir ao nosso governo e à Renamo para se sentarem e resolver esta situação de uma vez por todas."
Dizem as autoridades governamentais que a crise político militar está também a influenciar na subida de preços de produtos de primeira necessidade. Moçambique depende em grande parte da importação dos mesmos da vizinha África do Sul e que depois por estrada chega aos restantes pontos do país como relata o nosso correspondente em Maputo, Orfeu Lisboa.
Correspondência de Moçambique
O Presidente moçambicano Filipe Nyusi exonerou o ministro da Justiça, Assuntos Constitucionais e Religiosos, Abdurremane Lino de Almeida, e nomeou Isaque Chande para o cargo - segundo um comunicado da Presidência da República.
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