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Moçambique

Maputo acolhe mulheres do mundo inteiro

Mulheres de todo o mundo estão reunidas em Maputo, para lutar contra todas formas de violência e opressão e tentar constituir uma alternativa para alcançar a paz em Moçambique.

Marcha das Mulheres Maputo 10/10/2016
Marcha das Mulheres Maputo 10/10/2016 Orfeu Lisboa RFI
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No dia em que foi de novo suspenso até dia 18 de Outubro o diálogo entre governo, Renamo e mediadores internacionais (que deveria ter recomeçado esta segunda-feira em Maputo), mulheres de todo o mundo estão reunidas até dia 15 de Outubro na capital moçambicana para lutar contra todas formas de violência e opressão.

Perante a tensão político militar em que o país está mergulhado, as mulheres pretendem constituir-se em alternativa para um mundo melhor defendeu Paula Vera Cruz do Fórum Mulher, instituição organizadora do encontro.

01:03

Orfeu Lisboa, correspondente em Maputo

"Não só Moçambique... mas Moçambique neste momento vive num contexto de instabilidade política e militar, todos os dias nós ouvimos e vemos crianças violadas, mulheres espancadas, tudo isto é um contexto...não é este o mundo que nós queremos, mas nós como mulheres acreditamos na nossa força, para mudar este mundo que nós temos hoje." 

Influenciar a criação de leis, que criminalizem a violência contra a mulher e despertar esta camada social para a necessidade de lutar pelos seus direitos, são alguns dos objectivos da Marcha Mundial das Mulheres cujo  10° encontro arrancou hoje em Maputo, sendo o primeiro realizado em Moçambique e que decorre sob o lema “Mulheres em Resistência: Construindo Alternativas por um Mundo Melhor”.

Pretende-se neste encontro segundo Fórum Mulher, organizadora do evento, criar espaço para a partilha das acções realizadas nos diferentes continentes.

Assassínio Jeremias Pondeca

01:08

Zenaida Machado, da ONG Human Rights Watch

 A ong Human Rights Watch insurgiu-se esta segunda-feira contra o assassínio este sábado em Maputo de Jeremias Pondeca, quadro sénior da Renamo, membro da Conselho de Estado e membro da delegação do pincipal partido da oposição na comissão de diálogo com o governo e os mediadores internacionais.

O Presidente Filipe Nyusi exige esclarecimento célere sobre o assassínio de Jeremias Pondeca, a polícia garante estar a investigar, mas desde já a União Europeia, o governo português e a embaixada dos Estados Unidos em Moçambique condenaram igualmente este crime, considerado mais um entrave ao diálogo e alcance da paz em Moçambique, apesar de a Renamo ter reiterado hoje que o diálogo entre as partes vai prosseguir a 18 de Outubro como anunciado.

Para Zenaida Machado, responsável da Human Rights Watch, Jeremias Pondeca era um personagem crucial para o processo de paz em curso.

 

 

 

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