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VERÃO

Onda de calor já matou 66 pessoas no Japão

O verão no hemisfério norte tem registrado recordes de temperaturas. No Japão, pelo menos 66 pessoas já morreram por causa do calor sufocante e mais de 15 mil tiveram de ser hospitalizadas. A Rússia também é afetada pela onda de forte calor, que já dura três semanas.

Fumaça provocada por incêndios florestais invade a capital russa e torna o ar irrespirável em Moscou.
Fumaça provocada por incêndios florestais invade a capital russa e torna o ar irrespirável em Moscou. Reuters
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As autoridades japonesas consideram anormal o elevado número de mortes provocadas pelo calor dos últimos dias no Japão. Ao menos 66 pessoas já morreram e 15 mil foram hospitalizadas, por causa das temperaturas em torno de 35°C registradas em todas as regiões do país. O calor intenso já dura três semanas. Comparando a situação atual com verões anteriores, em 2008 o calor matou 47 pessoas. Em 2009, as mortes caíram para 16 pessoas devido às temperaturas amenas.

Rússia bate recorde de calor em 130 anos

A Rússia também enfrenta um verão de temperaturas extremamente elevadas. Moscou registrou na segunda-feira a temperatura mais alta em 130 anos, 37,4°C na sombra. Os meteorologistas prevêem que esse recorde vá ser superado nos próximos dias, porque a massa de ar quente vai continuar estacionária.

Além do forte calor, os moradores de Moscou ainda sofrem com o ar irrespirável da cidade. Os incêndios em florestas vizinhas cobriram a capital russa de uma espessa nuvem de fumaça, tornando o ar irrespirável. Os bombeiros foram acionados para combater 26 focos de incêndio nas florestas da região, sem contar pequenos incêndios de origem acidental. As 14 milhões de pessoas que vivem na região metropolitana de Moscou não têm para onde correr. A fumaça domina o céu da cidade, deixando um rastro de fuligem em escritórios, casas e restaurantes.

Segundo a Agência de Monitoramento do Ar de Moscou, o grau de impureza do ar na capital russa está de cinco a oito vezes superior ao aceitável. O diretor da agência, Alexei Popikov, preveniu que o fenômeno deve durar vários dias e recomenda especial atenção com as pessoas idosas. 

A onda de calor na Rússia já destruiu milhares de hectares de plantações, numa superfície equivalente ao tamanho de Portugal.

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