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WikiLeaks

WikiLeaks usa plataformas europeias para permanecer no ar

O site, que foi bloqueado nos Estados após ter divulgado informações comprometendo a diplomacia norte-americana, ganhou versões europeias graças à grupos de defesa da liberdade na internet. O australiano Julien Assange, que criou WikiLeaks, continua sendo procurado pela polícia internacional.

Versão do site na Suiça ficou fora do ar durante apenas duas horas
Versão do site na Suiça ficou fora do ar durante apenas duas horas Reuters
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Após apenas duas horas fora do ar, a versão do WikiLeaks na Suiça voltou a funcionar neste sábado. O reestabelecimento foi feito graças ao Partido dos Piratas Suiços, um grupo que apoia a liberdade na internet. 

Essa foi apenas mais uma tentativa de tirar do ar o site norte-americano que vem publicando milhares de documentos secretos comprementendo principalmente a diplomacia dos Estados Unidos. Na quinta-feira, a empresa já teve sua página censurada no território norte-americano, que bloqueou o nome wikileaks.org. Mas no dia seguinte três novos domínios foram disponibilizados na internet.

Desde então era possível ter acesso às informações do site digitando wikileaks.nl, wikileaks.de e wikileaks.fi, sites baseados respectivamente na Holanda, na Alemanha e na Finlândia. Além disso, alguns grupos criaram os chamados sites espelho”, reproduções idênticas que permitem aos internautas consultar o conteúdo do WikiLeaks por meio de outros endereços virtuais. No entanto, como a polêmica já se tornou planetária, o acesso às páginas é frequentemente saturado.

Do lado dos opositores, o serviço norte-americano de pagamento online PayPal anunciou que vai bloquear as transferências de dinheiro para o site. Uma medida que não impede o uso do WikiLeaks, mas que pode enfraquecer a estrutura financeiramente. O gigante de vendas pela internet Amazon.com também já havia cancelado seu serviço de hospedagem de parte do site.

Julien Assange – Enquanto WikiLeaks transita entre diferentes plataformas europeias, Julian Assange, criador do site, continua sendo procurado pela polícia. Acusado pelas autoridades suecas de crimes sexuais, o australiano teve um mandato de prisão internacional decretado.

Julien Assange alega inocência e diz estar sendo vítima de uma armação judicial. Seu advogado alerta para o fato de que seu cliente está sendo ameaçado de morte e que todas as precauções estão sendo tomadas para protegê-lo.
 

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