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Líbano/crise

Forças políticas rivais disputam poder no Líbano

As forças políticas rivais se mobilizam no Líbano, em antecipação às negociações para a formação de um novo governo. O gabinete de coalizão foi dissolvido com a saída, na quinta-feira, de dez ministros do Hezbollah e mais um aliado.

O primeiro-ministro libanês, Saad al-Hariri, foi recebido pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, no Palácio do Elysée,13 de janeiro de 2011
O primeiro-ministro libanês, Saad al-Hariri, foi recebido pelo presidente francês, Nicolas Sarkozy, no Palácio do Elysée,13 de janeiro de 2011 Reuters
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O presidente libanês, Michel Sleimane, inicia na segunda-feira consultas com os grupos parlamentares para nomear um novo primeiro-ministro, após a queda do governo de Saad Hariri. O estopim da crise é a instauração do Tribunal Especial para O Líbano, com apoio da ONU, que deve identificar e julgar responsáveis pelo assassinato do ex-premiê Rafik Hariri, pai de Saad Hariri, em 2005.

O Hezbollah, considerado como um grupo terrorista pelos Estados Unidos, vinha fazendo pressão sobre Hariri para que este não apoiasse a instauração do tribunal. Acredita-se que as investigações possam apontar para envolvimento do Hezbollah e da Síria no assassinato. Hariri acaba de voltar ao país, após discutir a situação libanesa com Washington, Paris e Ancara.

Segundo um diplomata europeu em Beirute, a França tenta formar um “grupo de contato” para negociar uma solução para a crise, com participação da França, Estados Unidos, Qatar, Turquia e possivelmente outros países familiarizados com o problema. O ministério francês das Relações Exteriores não quis comentar essa informação.

Sleimane pediu a Hariri que continuasse interinamente no cargo de primeiro-ministro até a formação de um novo gabinete.
 

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