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Iêmen/Protestos

Governo do Iêmen aceita plano de saída de crise

O partido no poder no Iêmen aceitou o plano de saída de crise proposto pelas monarquias árabes do Golfo. O presidente Ali Abdallah Saleh, no governo há 32 anos, tem 30 dias para apresentar sua demissão. Os Estados Unidos pressionam Saleh para iniciar o processo de transição já. 

Cartaz pede a saída do presidente iemenita com um sapato colado na boca, símbolo de ofensa nos países árabes.
Cartaz pede a saída do presidente iemenita com um sapato colado na boca, símbolo de ofensa nos países árabes. Reuters/Ammar Awad
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O partido que governa o Iêmen informou neste sábado o Conselho de Cooperação do Golfo (CGC) que aceita sem reservas o projeto de solução à crise política que sacode o país desde janeiro. O plano prevê uma transferência do poder num prazo de três meses. Os seis estados membros do CCG, aliança regional militar e política, propõem a Saleh transferir a presidência a seu vice um mês após a assinatura do acordo com o grupo, para abrir caminho à formação de um governo de coalizão.

A oposição também aprovou a proposta, mas rejeita participar de um governo de união nacional enquanto Saleh estiver na ativa.

Protestos como os vistos na Tunísia e no Egito acontecem quase diariamente há dois meses no Iêmen. A população, que exige a saída do presidente Saleh, denuncia o elevado nível de corrupção no país e uma pobreza endêmica. 

Os Estados Unidos pressionam Saleh a iniciar o processo de transição já.

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