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USA/Ásia

Vice-presidente americano termina no Japão seu giro pela Ásia

O vice-presidente norte-americano, Joe Biden, termina nesta quarta-feira no Japão seu giro pela Ásia. A viagem acontece em um momento difícil para a política e a economia japonesa, que espera a renúncia de seu primeiro-ministro e teve sua nota rebaixada pela agência de avaliação de riscos Moody's. O representante da Casa Branca passou pela China e pela Mongólia.

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden,  durante entrevista coletiva no Japão
O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, durante entrevista coletiva no Japão REUTERS/Toru Hanai
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Claudia Sarmento, correspondente da RFI em Tóquio

O vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, visitou a base aérea americana de Yokota, nas proximidades de Tóquio, em seu último dia de visita ao Japão, durante a qual reforçou os laços econômicos e militares que unem os dois aliados, além do compromisso de ajudar na reconstrução do país. Biden é a mais alta autoridade americana a desembarcar no Japão desde o terremoto do dia 11 de março, que matou mais de 20 mil pessoas.

O vice-presidente esteve no nordeste do país, a região devastada pelo tsunami, e conversou com desabrigados. Segundo Biden, a coragem do povo japonês é uma inspiração para o mundo. Durante sua passagem, ele classificou a aliança entre as duas nações como a âncora das relações americanas na Ásia.

O Japão foi a última parada do tour asiático de representante americano, que também passou pela China e pela Mongólia. Ao discursar para tropas americanas, ele desmentiu que a razão principal de sua viagem tenha sido dar explicações a Pequim sobre os problemas da economia americana. "Eu não vim explicar coisa nenhuma", disse.

A demonstração de apoio ao Japão veio num momento crítico. O primeiro-ministro Naoto Kan renunciará nos próximos dias, pressionado pelos baixos índices de popularidade, e o país ainda tenta se recuperar dos estragos causados pela tragédia de março. Durante a visita de Biden, mais uma má notícia: a agência de classificação de risco Moody's rebaixou o título da dívida japonesa em um nível, de Aa2 para Aa3. O Japão tem o maior déficit público do mundo industrializado, que já representa quase 200% do Produto Interno Bruto do país.

 

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