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Espaço/ Nasa

Satélite da Nasa atinge "provavelmente" o Canadá

O satélite americano de 6,3 toneladas, cuja queda na Terra a Nasa previa para ocorrer entre a sexta-feira e o sábado, atingiu o planeta no início da madrugada (horário de Brasília), “provavelmente no Canadá”, de acordo com a agência espacial americana. O objeto se desfragmentou antes de chegar à supercície da Terra e ninguém foi atingido pelos restos do satélite.

Imagem de 1991 mostra o satélite em órbita.
Imagem de 1991 mostra o satélite em órbita. Reuters
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A Nasa ainda não sabe informar onde, exatamente, foram parar os destroços, que caíram entre às 0h23 e a 2h09. Ele entrou na atmosfera “sobre o oceano Pacífico”, informou a agência, que ainda precisou que “se os destroços não caíram no mar, o local mais provável é o Canadá”.

O Satélite de Pesquisa da Atmosfera Superior Terrestre (UARS, sigla em inglês) tinha o tamanho de um ônibus, mas os cientistas estimam que menos de 30 fragmentos, com pesos entre 1 e 158 quilos, chegaram de fato à Terra. Ao se aproximar da atmosfera, o aparelho foi de desmembrando ao longo de 750 quilômetros, conforme a Nasa, que havia assegurado que o risco de uma pessoa se ferir com o evento era “extremamente fraco”. A probabilidade era de uma para cada 3,2 mil, o que em uma população de 7 bilhões de habitantes e que se encontra em apenas 10% do total do território da Terra significava, na prática, uma chance de 0,03% de ser acertado.

O UARS é o maior satélite da Nasa que já entrou na atmosfera terrestre desde 1979, quando o Skylab, de 90 toneladas, caiu no oeste da Austrália. Conforme a agência, objetos do tamanho do UARS caem regulamente na Terra, a uma frequência de um por ano. “Em mais de 50 anos de história espacial, ninguém jamais foi ferido por um destroço vindo do espaço”, comentou Mark Matney, especialista da Nasa. Se alguém fosse atingido, a agência deveria indenizar a vítima, de acordo com as cláusulas de uma convenção internacional especial, assinada em 1972.

O satélite havia entrado em órbita em 1991 através do ônibus espacial Discovery, para estudar a alta atmosfera, incuindo os buracos na camada de ozônio. Ele parou de funcionar em 2005, por falta de combustível.

 

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