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Síria/União Europeia

UE impõe mais sanções contra Síria e Irã

Os ministros das Relações Exteriores da União Europeia aumentam a pressão contra a Síria, impondo novas sanções em resposta à violenta repressão no país árabe. Desta vez, o alvo é a mulher do presidente sírio, Asma al-Assad, de origem britânica, e outros integrantes da família. Eles devem ser proibidos de viajar para a Europa e terão congelados os seus bens na região.

Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, e da França, Alain Juppé, durante reunião em Bruxelas.
Os ministros das Relações Exteriores da Alemanha, Guido Westerwelle, e da França, Alain Juppé, durante reunião em Bruxelas. REUTERS/Sebastien Pirlet
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O bloco europeu já impôs 12 rodadas de sanções ao regime de Damasco. O presidente sírio, Bashar al-Assad, treze altos cargos e 150 empresas do país estão na lista negra da União Europeia desde maio passado.

A reunião em Bruxelas é realizada dois dias após a decisão do Conselho de Segurança da ONU de apoiar os esforços do enviado internacional Kofi Annan a Damasco para tentar acabar com a violência na Síria. Por enquantio, não há indícios de que os ministros aprovem o fechamento de embaixadas de países europeus em solo sírio, a menos que a situação deteriore.

A ONU calcula que mais de 8 mil pessoas morreram na Síria desde o início dos protestos em março de 2011, reprimidos pelo regime de Bashar al-Assad, cuja família está no poder há quatro décadas, e pelas ações dos grupos armados de oposição.

Medidas contra o Irã

Ainda em Bruxelas, os ministros vão prolongar por mais 12 meses as medidas restritivas contra o Irã motivadas pela violação de direitos humanos no país. Segundo fontes diplomáticas, o bloco deve aprovar a resolução, acertada no início do ano, sobre o embargo às importações de petróleo iraniano, que entra em vigor a partir do dia 1º de julho.

A Bielorrússia também está na linha de alvo do bloco europeu. Os chanceleres devem aprovar uma série de sanções contra o regime de Aleksandr Lukashenko. Com a deterioração da situação, é provável que as embaixadas europeias fechem temporariamente as portas na capital Minsk.

Letícia Fonseca, correspondente da Rádio França Internacional em Bruxelas.

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