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Síria/Confrontos

Regime sírio domina Salaheddine, bastião rebelde em Aleppo

Após 36 horas de combates violentos, as forças do regime de Damasco anunciaram a retirada dos rebeldes do bairro de Salaheddine, bastião da oposição em Aleppo, a segunda maior cidade da Síria. A região é considerada crucial no conflito entre a rebelião e o regime de Bashar al-Assad. A quinta-feira também foi marcada pela nomeação do novo primeiro-ministro sírio.

Soldados de exército síria durante ataque ao bairro de Salaheddine, bastião da oposição em Aleppo.
Soldados de exército síria durante ataque ao bairro de Salaheddine, bastião da oposição em Aleppo. AFP /HO/SANA
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A ofensiva no bairro de Salaheddine, no sul de Aleppo, foi lançada na madrugada de quarta-feira. Apesar de uma tentativa de contra-ataque da parte da oposição, a retirada dos rebeldes foi confirmada por Abou Mohammad, comandante das Forças Armadas Livres da Síria (ASL). Segundo ele, o bombardeio lançado pelo exército provocou “uma situação terrível que nos levou a efetuar uma retirada tática”. Mas o militar da oposição afirma que as brigadas vão formar um novo grupo de combate no leste da cidade.

A ofensiva do regime teve início por via terrestre, ainda durante a madrugada de quinta-feira. O ataque, reforçado em seguida por aviões, começou pelos bairros vizinhos de Sakhour, al-Chaar e Seif Dawla, antes de cercar Salaheddine.

O bairro é um dos bastiões rebeldes em Aleppo, segunda mior cidade do país e coração econômico da Síria. A oposição afirma ter matado cem soldados durante os confrontos em Salaheddine, enquanto os responsáveis do regime falam de centenas de insurgentes mortos. Damasco garante que apenas 10% dos militares enviados foram usados na batalha até agora. Mas a imprensa oficial afirma que ainda serão necessários vários dias para combater todos os focos de resistência.

Novo premiê

Ainda balançado após a deserção na segunda-feira do primeiro-ministro Riad Hijab, o presidente Bashar al-Assad anunciou nessa quinta-feira o nome do novo chefe do governo. Waël al-Halqi, ex-ministro da Saúde, será o premiê do país.

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