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Índia/Justiça

Julgamento de suspeitos de estupro coletivo é mantido em Nova Délhi

A Corte Suprema da Índia decidiu manter no tribunal de Nova Délhi o processo de estupro coletivo que resultou na morte de uma estudante de 23 anos em dezembro. O advogado de um dos acusados havia pedido que o caso fosse transferido para fora da capital para evitar que a comoção pública não interferisse no julgamento.

Manifestação de apoio à família da vítima do estupro coletivo em Nova Délhi.
Manifestação de apoio à família da vítima do estupro coletivo em Nova Délhi. REUTERS/Adnan Abidi
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A corte rejeitou o pedido da defesa nesta terça-feira e o julgamento de cinco dos seis suspeitos, iniciado em 21 de janeiro, continua em um tribunal especial da capital indiana. Eles são acusados de sequestro, estupro e assassinato e podem ser condenados à pena de morte. O sexto envolvido, quediz ter 17 anos de idade, será julgado por um tribunal especial de menores. Hoje o pai da estudante morta depois de espancada e violentada exigiu que o menor de idade seja julgado como um adulto.

O processo dos suspeitos foi acelerado pela justiça indiana, normalmente lenta, diante da pressão da opinião pública e da família da vítima. Eles exigem uma sentença rápida e exemplar dos autores do crime que chocou a Índia e a comunidade internacional. A vítima, uma estudante de fisioterapia de 23 anos, morreu 13 dias após sua agressão em um ônibus na capital indiana, no dia 16 de dezembro de 2012. O caso do estupro coletivo provocou uma onda de protestos para denunciar a violência contra mulheres na Índia.
 

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