Coreia do Sul repatria últimos trabalhadores no complexo de Kaesong
A Coreia do Sul anunciou nesta sexta-feira que os sete trabalhadores que ainda estão no complexo industrial de Kaesong, cujo acesso foi proibido aos sul-coreanos no dia 3 de abril, devem voltar ainda hoje para casa.
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O complexo é situado a cerca de 10 quilômetros da fronteira e foi fechado aos sul-coreanos diante do aumento das ameaças norte-coreanas de ataque aos vizinhos e até mesmo aos Estados Unidos. No dia 8 de abril, foram retirados 53 mil empregados, e na última terça-feira, a maioria dos 850 trabalhadores sul-coeranos deixaram o local. Os últimos estavam apenas resolvendo questões administrativas.
O complexo foi criado para encorarajar os contatos entre os dois países, que tecnicamente continuam em guerra, já que o conflito nos anos 50 terminou com a assinatura de um armistício, e não de um tratado de paz. Foi justamente para sinalizar o rompimento das relações que os norte-coreanos decidiram fechar o espaço, ainda que seja economicamente importante para os dois países.
Paralelamente, a Coreia do Sul anunciou nesta quinta-feira uma ajuda de 206 milhões de euros ao complexo, apesar do seu fechamento em abril, na forma empréstimos a taxas preferenciais.O envelope é destinado às 123 empresas sul-coreanas implantadas em Kaesong. Em 2012, Kaesong gerou um faturamento de 469,5 milhões de dólares, o que representou uma importante fonte de renda, empregos e reservas de divisas.
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