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Japão/Fukushima

Premiê japonês promete esforços para controlar vazamento em Fukushima

O governo japonês informou nesta quinta-feira (07) que 300 toneladas de água contaminada são depositadas no oceano a cada dia pela central nuclear de Fukushima. A Tepco, a administradora da central, admitiu que não está conseguindo impedir o vazamento.

O premiê japonês Shinzo Abe participa de sessão parlamentar nesta quarta-feira, 7 de agosto de 2013.
O premiê japonês Shinzo Abe participa de sessão parlamentar nesta quarta-feira, 7 de agosto de 2013. REUTERS/Issei Kato
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O primeiro-ministro japonês Shinzo Abe disse estar comprometido a aumentar os esforços do governo para limitar os vazamentos de Fukushima e pediu ao ministro da Economia, do Comércio e da Indústria que agisse com urgência para diminuir os danos.

O chefe do governo quer que a empresa administradora de Fukushima, a Tepco, tome todas as medidas necessárias para acelerar a limpeza da central, que deve durar cerca de 40 anos e custar cerca de 24 bilhões de reais. "Estabilizar a central de Fukushima é nosso principal desafio. Principalmente porque a água contaminada representa um problema urgente, que suscita muita preocupação na população", disse.

O Japão já havia disponibilizado um fundo de 30 bilhões de euros à Tepco depois da catástrofe de Fukushima, provocada pelo tsunami de 2011. Mas as verbas até agora foram utilizadas principalmente para indenizar mais de um milhão de pessoas e em obras para garantir a segurança do local.

A empresa admitiu no final de julho não ter condições técnicas para controlar o vazamento, o que provocou o vazamento de água radioativa no oceano Pacífico. Segundo a direção, não há meios para tratar, estocar e confinar o material.

As autoridades pretendem diminuir esse depósito de água contaminada no mar a cerca de 60 toneladas por dia a partir de dezembro.O alerta foi feito pela Autoridade Reguladora do Nuclear do Japão, que fez a análise do estado da central atingida por um tsunami em 2011, e anunciou na segunda-feira que a situação no país é alarmante.

A empresa administradora de Fukushima admitiu, no mês passado, que não está mais conseguindo evitar a contaminação do oceano Pacífico. Shinzo Abe disse hoje governo estava convencido que o vazamento vinha acontecendo há dois anos.

 

 

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