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Coreia do Norte/Coreia do Sul

Coreia do Sul inicia manobras militares anuais com EUA

A Coreia do Sul deu início nesta segunda-feira às manobras anuais conjuntas com os Estados Unidos, que simulam um ataque fictício perpretado pelos norte-coreanos. Mas o contexto desta vez é diferente: depois de meses de tensão, os dois vizinhos anunciaram a reabertura do complexo industrial de Kaesong, fechado em abril.  

O líder norte-coreano Kim Jong-un visita resort de ski construído em Masik Pass, nesta foto do dia 18 de agosto de 2013.
O líder norte-coreano Kim Jong-un visita resort de ski construído em Masik Pass, nesta foto do dia 18 de agosto de 2013. REUTERS/KCNA
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A maior parte das manobras é simulada por computador, e começaram, como previsto, na manhã desta segunda-feira, segundo responsáveis do Ministério da Defesa. Mas, mesmo sendo virtuais, elas envolvem cerca de 80 mil soldados sul-coreanos e americanos. Os Estados Unidos contam com 25 mil militares no sul da península durante todo o ano.

Nos anos anteriores, esses exercícios suscitaram a revolta de Pyongyang, que os considera como uma provocação. Mas com a retomada do diálogo com o sul, a reação foi menos violenta.

Nas últimas semanas, os dois anunciaram diversos acordos. Entre eles, a reabertura do complexo de Kaesong , fechado em abril, e a reunião, ainda que temporária, das famílias coreanas separadas desde o fim da guerra. Os últimos encontros datam de 2010.

Um avanço considerável levando-se em conta a tensão dos últimos anos. No início de 2013, o Conselho de Segurança da ONU votou uma série de sanções em represália a um tiro de míssil e um teste nuclear realizados pelos norte-coreanos.

Para especialistas, a pouca reatividade de Pyongyang mostra que o governo Coreia do Norte está disposto a diminuir o clima de animosidade com o vizinho e a comunidade internacional.

Os norte-coreanos também teriam a intenção de romper o isolamento em relação ao resto do mundo. A China é único aliado de peso do país.
 

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