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ONU/Síria/Massacre

Relatório da ONU confirma uso de gás sarin em massacre na Síria

Os especialistas da ONU que investigaram o ataque químico de 21 de agosto nos arredores de Damasco, na Síria, encontraram "evidências flagrantes e convincentes" da utilização de gás sarin no massacre, diz o relatório que está sendo apresentado hoje, em Nova York, ao Conselho de Segurança. O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon chamou o episódio de "crime de guerra" e pediu que uma "resolução clara" da parte da comunidade internacional.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que o ataque com gás sarin é um "crime de guerra".
O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon, disse que o ataque com gás sarin é um "crime de guerra". REUTERS/Shannon Stapleton
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O relatório dos inspetores da ONU afirma que o ataque em 21 de agosto, que matou mais de 1.400 pessoas de acordo com Washington, "foi realizado com a ajuda de foguetes terra-a-terra contendo gás sarin", visando "civis, incluindo crianças". O secretário-geral das Nações Unidas qualificou o uso de armas químicas de "crime de guerra". "Peço ao Conselho de Segurança uma resolução clara", disse ele. Sem citar nomes, Moon alertou que os responsáveis devem prestar contas pelo que chamou de "crime desprezível".

O relatório foi apresentado na manhã desta segunda-feira pelo secretário-geral para embaixadores dos 15 países membros do Conselho de Segurança da ONU. Na sexta-feira, Moon havia dito que o documento dos inspetores confirmaria de maneira "inequívoca" o uso de gases letais na Síria. O relatório não deve apontar os responsáveis pelos ataques, já que os inspetores não têm mandato para isso.

Os países ocidentais acusam o regime sírio de ter liderado o ataque na periferia de Damasco. Mas a Rússia tentou proteger seu aliado sírio e acusou os rebeldes de planejar ataques químicos para forçar uma intervenção militar das potências ocidentais.

No sábado, Rússia e Estados Unidos assinaram um acordo prevendo o desmantelamento do arsenal químico sírio nos próximos meses. O presidente Bashar al-Assad prometeu cumprir o compromisso que evitou uma intervenção militar no país árabe.

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