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China/Coreia do Sul

Coreia do Sul estende zona de defesa aérea, mas fala em moderação

A Coreia do Sul estendeu no domingo, 8 de dezembro de 2013, a zona de defesa aérea do país para a região no Oceano Pacífico onde fica a Ieodo, uma ilhota submersa que disputa com a China e onde tem uma plataforma de estudos científicos. Os chineses a chamam de Rocha de Suyan. Isso aconteceu duas semanas após Pequim tomar uma decisão semelhante e receber críticas de vários países por causa disso, inclusive da própria Coreia.

Park Geun-hye, a atual presidente da Coreia do Sul, pediu moderação para evitar atritos com os países vizinhos.
Park Geun-hye, a atual presidente da Coreia do Sul, pediu moderação para evitar atritos com os países vizinhos. ECONOMY/ REUTERS/Kim Hong-Ji
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Diogo Ferreira Gomes, correspondente da RFI em Pequim

A nova zona aérea da Coreia do Sul se sobrepõe parcialmente à da China e à do Japão. Ela começa a vigorar no próximo domingo. O governo sul-coreano afirmou que agiu de acordo com as leis internacionais porque nada vai mudar para os voos civis.

Nesta segunda-feira, a presidente da Coreia do Sul, Park Geun-hye, disse para altos membros do governo que a questão da zona aérea e da segurança como um todo deve ser tratada com moderação para manter a confiança dos países vizinhos e a calma da população.

Esta é a primeira vez que a Coreia do Sul altera sua zona de defesa aérea, desenhada em 1951 pelos Estados Unidos. A China ainda não se pronunciou sobre a decisão deste domingo.

Há duas semanas, as disputas territoriais na Ásia se agravaram. A China passou a exigir identificação dos aviões que sobrevoassem as ilhas que disputa com o Japão, ao estender para essa região a zona chinesa de defesa aérea.

Na semana passada, o vice-presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, esteve em Pequim e disse que a nova zona aérea da China deixava a região mais apreensiva. Horas antes, em Tóquio, ele confirmou apoio aos japoneses.

A Austrália também se posicionou contra e convocou o embaixador chinês no país para pedir explicações. O Japão e a Coreia do Sul nunca reconheceram a nova zona aérea da China.

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