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Ucrânia/Crise

Oposição ucraniana lança movimento político unificado

Os chefes da oposição ucraniana anunciaram a formação de um movimento político unificado e convocaram a população a continuar manifestando contra o governo, mesmo durante as festas de fim de ano. O número de participantes nos protestos diminuiu, mas cerca de 100 mil pessoas saíram às ruas novamente nesse domingo, 22 de dezembro, mais de um mês após o início da contestação.

Mesmo se o movimento de contestação perdeu força, cerca de 100 mil pessoas foram às ruas nesse domingo em Kiev.
Mesmo se o movimento de contestação perdeu força, cerca de 100 mil pessoas foram às ruas nesse domingo em Kiev. REUTERS/Gleb Garanich
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Os manifestantes pró-União Europeia continuam mobilizados nas ruas de Kiev, onde cerca de 100 mil pessoas saíram às ruas nesse domingo, 22 de dezembro, em protesto contra o governo e sua aproximação com o regime de Moscou. O número de participantes foi inferior ao registrado nos últimos fins de semana, quando a mobilização chegou a reunir mais de 200 mil manifestantes. Mas isso não parece ter desanimado os chefes da oposição ucraniana, que anunciaram a formação de um movimento político unificado.

Batizado de Maïdan (a praça, em ucraniano), o grupo reunirá as diferentes forças da oposição, que contestam a política do presidente Viktor Yanukovitch. “Vamos tornar a vida desse governo um inferno”, declarou o líder nacionalista Oleh Tiahnibok, que faz parte da nova formação. 

A oposição também convocou a população a continuar o movimento na praça da Independência, no centro da capital Kiev, durante as festas de fim de ano. “Nós não partiremos. Vamos festejar o Ano Novo e o Natal aqui”, declarou o ex-campeão mundial de boxe e um dos líderes do protesto Vitali Klitschko, fazendo referência ao natal do calendário ortodoxo, no dia 7 de janeiro.

Mesmo se as manifestações desse domingo registraram uma participação menor, que poderia ser interpretada como um enfraquecimento da mobilização, a criação desse novo movimento pode ser vista como uma nova formação política visando as eleições previstas para 2015 no país. No entanto, o grupo ainda não definiu quem seria seu líder. Além de Vitali Klitschko e Oleh Tiahnibok, são cogitados os nomes do ex-ministro Arseni Iatseniouk e da ex-chefe do governo Iúlia Timochenko, que continua detida.

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