ONU denuncia sentenças de morte no Egito
O alto comissariado da ONU para Direitos Humanos declarou hoje que a condenação à pena de morte de 529 simpatizantes do ex-presidente egípcio Mohamed Mursi, ontem no Egito, é uma grave violação do direito internacional e um escândalo sem precedente na história recente. A decisão de um tribunal egípcio também chocou o departamento de Estado americano.
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A chefe da diplomacia europeia, Catherine Ashton, pediu um julgamento justo para os opositores políticos no Egito. Ainda mais sabendo que hoje vão a julgamento mais 700 defensores do governo islâmico, entre eles o líder espiritual da Irmandade Muçulmana, Mohamed Badie.
Os réus nesse julgamento, que é apontado como cheio de irregularidades, são acusados pela morte de policiais e a depredação do patrimônio público durante as manifestações em favor do ex-presidente egípcio, em agosto passado, depois que Mursi foi deposto do cargo pelas Forças Armadas.
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