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Malásia/acidente

Mau tempo suspende buscas aéreas de destroços do voo MH370

O mau tempo no oceano Índico provocou a supensão, nesta quinta-feira (27), das buscas aéreas dos destroços do Boeing 700-200 da companhia Malaysia Airlines, desaparecido no dia 8 de março com 239 pessoas a bordo, segundo um oficial da marinha americana. Cerca de 300 objetos foram localizados na costa da Perth, na Austrália, área onde a aeronave teria supostamente caído.

As buscas pelo Boeing da Malaysia Airlines foram interrompidas por causa de mau tempo.
As buscas pelo Boeing da Malaysia Airlines foram interrompidas por causa de mau tempo. REUTERS/Michael Martina
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De acordo com o comandante Adam Schantz, que dirige a unidade aérea colocada à disposição pelos Estados Unidos para as buscas do voo MH370, há pouca visibilidade, muita turbulência, e as temperaturas estão abaixo do normal. "Todos os aviões voltaram para a base e as saídas previstas foram canceladas", disse.

As buscas se concentram em uma área de 400 quilômetros quadrados situada a cerca de 2500 quilômetros a sudoeste da cidade australiana de Perth. Imagens capturadas por satélites revelaram a presença de centenas de detritos que poderiam ser pedaços do Boeing 777-200. Segundo a agência espacial tailandesa, mais de 300 objetos foram localizados flutuando na área.

De acordo com Anond Snidvongs, diretor executivo da agência, o tamanho deles varia de dois a 15 metros. "Não podemos confirmar, não ousaríamos confirmar que esses são de fato pedaços do avião", disse o responsável tailandês. As imagens foram captadas na terça-feira, mas só puderam ser analisadas nesta quarta. As informações, segundo ele, foram transmitidas para a Malásia.

Os objetos estão na mesma área detectada pelo satélite francês da Airbus, confirmou a agência. Essas imagens haviam revelado a presença de 122 objetos flutuantes em um perímetro de 400 quilômetros quadrados no sul do oceano Índico, dentro da zona de buscas determinada pelos países envolvidos.

Escritório americano entra com ação contra Boeing e companhia

O escritório de advocacia norte-americano Ribbeck Law entrou com uma ação nos Estados Unidos em nome de um advogado indonésio cujo filho estava no voo MH 370.

Em declarações à imprensa americana, a advogada Monica Kelly, afirmou que tanto o fabricante do avião quanto a empresa aérea são responsáveis pela tragédia.

O primeiro passo dessa ação judicial é pedir a lista dos diversos fabricantes de peças da aeronave desaparecida assim como a identidade das pessoas e empresas que realizaram a última inspeção do aparelho. Nos próximos dias, outras ações serão impetradas, explicou o escritório.

Até o momento, as famílias dos passageiros receberem uma quantia de 5 mil dólares para despesas emergenciais. Mas, segundo especialistas de direito comercial internacional, em acidentes desse tipo, as famílias que recorrerem aos tribunais poderão receber quantias que variam de U$ 400 mil a U$ 10 milhões de dólares, dependendo do rumo das investigações.
 

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