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França e Alemanha/Ucrânia

Para França e Alemanha, referendos do leste da Ucrânia são ilegais

A chanceler alemã, Angela Merkel, e o presidente francês, François Hollande, alertam Kiev e Moscou sobre a importância da eleição presidencial de 25 de maio na Ucrânia. Em um comunicado divulgado neste sábado (10), em Stralsund, na Alemanha, os dois líderes também consideram os referendos de domingo para a independência de algumas cidades no leste da Ucrânia como “ilegais”.

François Hollande e Angela Merkel a bordo do «MS Nordwind», no mar Báltico, 9/5/14.
François Hollande e Angela Merkel a bordo do «MS Nordwind», no mar Báltico, 9/5/14. REUTERS/Alain Jocard/Pool
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"A celebração de eleições presidenciais livres e equitativas na Ucrânia em 25 de maio é de importância capital", afirmam os dois governantes no texto, divulgado após um encontro informal de dois dias na cidade balneária do norte da Alemanha.

Merkel e Hollande mencionam uma série de medidas para reduzir a tensão na Ucrânia, na véspera de um referendo sobre uma declaração de independência de parte do leste, de língua russa, do país, onde a escalada da violência aumenta. De acordo com ambos, "os referendos planejados em várias cidades do leste da Ucrânia são ilegais".

Ameaças de sanções

"Um fracasso das eleições presidenciais internacionalmente reconhecidas desestabilizaria ainda mais o país. A França e a Alemanha consideram que isso terá as consequências correspondentes, como previu o Conselho Europeu de 6 de março", completa a nota, sem entrar em detalhes.

Os dois líderes também pedem a Moscou que reduza o número de tropas na fronteira com a Ucrânia. Eles também pedem a Kiev "abster-se de realizar ações ofensivas antes das eleições". A nota lamenta ainda a violência recente "em Odessa e sobretudo Mariupol, que provocaram perdas de vidas inaceitáveis".

Apoio europeu

Na segunda-feira, Herman van Rompuy, presidente do Conselho Europeu, vai a Kiev. O objetivo da viagem é “continuar as discussões sobre como estabilizar a situação na Ucrânia antes da eleição presidencial, além de acabar com a violência no país e criar um diálogo nacional aberto”, explicou van Rompuy.

No dia seguinte, será a vez do primeiro-ministro Arseni Iatseniouk, de ir a Bruxelas para se encontrar com a Comissão Europeia.

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