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Ucrânia/eleições

Em meio à crise política, ucranianos vão às urnas escolher novo presidente

Cerca de 36 milhões de eleitores vão às urnas neste domingo (25) na Ucrânia para as primeiras eleições presidenciais do país desde o início da crise política, há seis meses, que culminou na queda do chefe de estado Viktor Ianoukovitch. Mais de 50 mil policiais foram mobilizados para evitar a violência.

A Praça Maidan,  em Kiev
A Praça Maidan, em Kiev REUTERS/David Mdzinarishvili
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O miliardário pró-ocidental Petro Porochenko é tido como o favorito do pleito e tem mais de 44% das intenções de voto. Seus principais rivais, Iulia Timochenko e o pró-russo Serguiï Tiguipko, participaram nesta sexta-feira à noite dos últimos debates da campanha.

A candidata, símbolo da Revolução Laranja em 2004, defende a realização de um referendo propondo a adesão à OTAN (Organização do Tratado do Atlântico Norte), uma maneira, segundo ela, de enfrentar a "guerra não-declarada" russa.Já Tiguipko pede uma normalização da relações econômicas com a Rússia.

As autoridades ucranianas se prepararam neste sábado para possíveis incidentes durante a votação, organizados pelos grupos armados separatistas pró-russos no leste do país. A campanha foi marcada pelos combates entre insurgentes e soldados ucranianos que deixaram mais de 150 mortos.

Em Kiev, os representantes do governo provisório participaram de uma missa na catedral Sainte-Sophie. O primeiro-ministro Arseni Iatseniouk pediu aos eleitores que fossem às urnas para “defender a Ucrânia.”

Ontem, o presidente russo Vladimir Putin, criticado pela sua gestão da crise da Ucrânia, disse que respeitaria "a escolha do povo ucraniano", e "trabalharia com o chefe de Estado eleito." As declarações foram recebidas com prudência pela Casa Branca.

No leste, clima é de tensão

No leste, o clima é de calma dois dias depois dos combates na região de Donetsk que causaram a morte de pelo menos 26 pessoas, entre elas 19 soldados. Em Slaviansk, os combates continuaram neste sábado pela manhã.

Em Donetsk, região que proclamou independência depois de um referendo, a situação é complicada já que os eleitores temem represálias dos separatistas, que controlam as comissões locais.
 

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