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Israel/Palestina

Jovens israelenses sequestrados foram encontrados mortos

Os corpos dos três jovens israelenses sequestrados no dia 12 de junho foram encontrados nesta segunda-feira (30) na região de Hebron. Israel afirma que o Hamas é responsável pelo assassinato e que o grupo palestino vai pagar pela morte dos rapazes. Comunidade internacional teme uma escalada de violência.

Fotos dos três jovens mortos na Cisjordânia foram expostas nas ruas de Israel.
Fotos dos três jovens mortos na Cisjordânia foram expostas nas ruas de Israel. REUTERS/Nir Elias
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Os cadáveres de Naftali Frankel e Gilad Shaer, de 16 anos, e de Eyal Yifrach, de 19 anos, foram encontrados mortos em Halhoul, perto da estrada onde haviam sido vistos pela última vez. Uma autópsia vai ser realizada para saber a data exata da morte dos três estudantes de escolas religiosas das colônias judaicas.

O primeiro-ministro israelense Benjamin Netanyahu se reuniu com seu gabinete de segurança para decidir quais serão as medidas a serem tomadas, entre elas uma possível ação militar contra o grupo palestino Hamas, que Israel aponta como responsável pelo sequestro dos rapazes. “O Hamas pagará”, disse o chefe do governo.

O grupo, que negou ter participado do rapto mas saudou o operação, disse após a ameaça que uma ofensiva de Israel abrirá “as portas do inferno”. O presidente palestino Mahmoud Abbas também convocou uma reunião de urgência com seus conselheiros.

Comunidade internacional teme escalada de violência

Os líderes ocidentais se exprimiram após a confirmação da morte dos rapazes e das trocas de farpas entre israelenses e palestinos. O presidente norte-americano Barack Obama condenou “esse ato terrorista cometido contra jovens inocentes”. Mesmo tom do lado de Londres, onde o primeiro-ministro David Cameron garantiu que seu país apoia os israelenses para que “os responsáveis sejam levados à justiça”.

O presidente francês François Hollande condenou o “assassinato covarde” e pediu que tudo seja feito para evitar novas vítimas. Já o papa Francisco declarou que a morte dos jovens é “um grave obstáculo para a paz”.

O secretário-geral da ONU, Ban Ki-moon disse que “espera que as autoridades israelenses e palestinas trabalhem juntas para que os responsáveis sejam julgados rapidamente”. 

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