Uma questão de altifalantes
A tensão tem aumentado estes últimos dias na península da Coreia. A Coreia do Sul retomou na passada segunda-feira, 10 de Agosto, as operações de guerra psicológica com altifalantes ao longo da fronteira com a Coreia do Norte, pela primeira vez desde 2004. É uma medida de represálias decidida após um inquérito ter demonstrado que o exército norte-coreano andou a pôr minas no Sul da fronteira ultra-militarizada que separa os dois países, com o objectivo de ferir soldados sul-coreanos.
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É um retrocesso de 11 anos para trás. Altifalantes gigantes, situados no sul da fronteira, começaram a emitir discursos de propaganda para desmoralizar os soldados norte-coreanos. Essas emissões contêm boletins de informações internacionais bem como descrições das riquezas da Coreia do Norte e dos crimes do regime de Kim Jong-un. Essas transmissões tinham sidas interrompidas em 2004, quando as duas Coreias normalizaram as suas relações.
Seul está a responder à explosão de três minas norte-coreanas na semana passada. Dois soldados ficaram feridos e tiveram de ser amputados das pernas. Essas minas foram recentemente enterradas à frente de uma porta de uma vedação de arame farpado no Sul com o objectivo de atingir uma patrulha.
O exército sul-coreano considera essas minas como uma violação do Armistício assinado em 1953 e exige um pedido de desculpas. Entretanto também colocou as suas tropas em altera máxima por causa dos altifalantes que podem causar represálias da parte de Pyongyang.
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