Estado Islâmico faz explodir templo de BaalShamin na cidade de Palmira
Jihadistas do auto-proclamado Estado Islâmico destruíram um dos mais famosos templos da cidade de Palmira, na Síria. O oásis de Palmira que abriga as ruínas monumentais de uma cidade e que foi um dos mais importantes focos culturais do mundo antigo.
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O grupo terrorista que controla partes da Síria e do país vizinho Iraque, controla também a cidade de Palmira há mais de três meses - a preocupação internacional intensifica-se sobre o destino da cidade descrita pela UNESCO como de valor universal excepcional.
O templo de Baalshamin era um santuário dos mais importantes na cidade de Palmira logo a seguir ao templo de Bêl, indicou num comunicado o museu do Louvre em Paris.
A destruição de Baalshamin representa um "novo crime de guerra e uma perda considerável para o povo sírio e para a Humanidade" afirmou a directora geral da Unesco, Irina Bokova para quem o Estado Islâmico "mata pessoas e destrói recintos mas (...) não conseguirá apagar a grande cultura da memória mundial".
"Apesar dos obstáculos e do fanatismo, a criatividade humana prevalecerá, os edifício e os recintos serão reabilitados e alguns deles voltarão a ser construídos" insistiu Irina Bokova.
O grupo terrorista que decapitou, na semana passada, o arqueólogo sírio responsável pelas ruínas de Palmira. Khaled Asaad trabalhava há mais de 50 anos na cidade milenar, património mundial da UNESCO e era um dos mais reconhecidos arqueólogos sírios e o responsável pela recuperação das ruínas da cidade milenar de Palmira. Khaled Asaad tinha 82 anos, dos quais mais de 50 foram passados a estudar as ruínas romanas da cidade património mundial da UNESCO, um dos centros arqueológicos mais preciosos do Médio Oriente.
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