Ataque terrorista de afegão faz 2 feridos graves em Munique

Refugiado afegão de 17 anos morto pela polícia alemã, depois dele ter levado a cabo um ataque terrorista com navalha ferindo 2 passageiros, num comboio, em Wûrzburg, na Baviera, no sul da Alemanha. 

Mobilização da polícia alemã após ataque com arma branca de jovem afegão que provocou 4 feridos graves, em Munique, na Alemanha KARL-JOSEF HILDENBRAND / DPA / AFP

A polícia alemã encontrou uma bandeira com as cores da organização terrorista, estado islâmico ou Daesh, no apartamento do jovem afegão que gritando Alá Akbar, Deus é grande, atacou esta segunda-feira à noite, 18 de julho, com navalha e machado, passageiros de um comboio de Würzburg, na Baviera, Alemanha.

Dois dos 5 passageiros, estavam esta tarde, em estado grave, segundo o ministro do interior do Estado da Baviera, Joachim Herrmann, sublinhando que são 2 feridos de Hong Kong, que viajavam no comboio, tendo o refugiado afegão, agredido uma mulher, quando tentava fugir, mas foi morto pela polícia.

De notar que a organização jiadista estado islâmico já reivindicou o ataque e difundiu um video do autor proferindo ameaças de que queria matar "infiéis". Daesh, sublinha ainda que o jovem afegão era "um soldado do estado islâmico".

Em entrevista à RFI, o economista angolano e dirigente associativo, Domingos Luvumbo, residente em Munique, Baviera, declarou  que na opinião pública está claro que se tratou de um acto terrorista.

"O atentado já foi enquadrado como uma acção terrorista, porque antes de [o afegão] passar à acção, como é hábito desta gente, terá iniciado, com a mesma expressão, Deus é grande, em árabe. Isto é um atentado  terrorista."

"E depois, também, o estado islâmico já reivindicou, dizendo, que mais uma vez um dos seus soldados, teria passado ao acto; portanto, o enquadramento, já foi feito e trata-se de mais uma acção terrorista", sublinhou à RFI, o economista angolano Domingos Luvumbo, residente em Munique, Baviera, que ainda fala das consequências que isto poderá ter para política de refugiados da chanceler alemã Angela Merkel.

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Domingos Luvumbo, Economista angolano residente em Munique, Alemanha

De notar, que este atentado de Munique, ocorre dias depois, do atentado terrorista de 14 de julho, em Nice, no sul da França, atentado esse, igualmente, reivindicado pela organização jiadista estado islâmico.