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Estados Unidos/México

"Não haverá deportações em massa"

"Não haverá deportações em massa" de clandestinos nos Estados Unidos e o exército não será usado contra eles. Este foi o compromisso deixado pelos dois secretários de Donald Trump no México, numa altura em que relações entre os dois países estão tensas devido ao projecto de Trump construir um muro junto à fronteira e os comentários sobre os mexicanos ilegais nos EUA.

Secretário da Segurança Interna dos Estados Unidos, John Kelly, e o Secretário de Estado, Rex Tillerson, durante a visita ao México.
Secretário da Segurança Interna dos Estados Unidos, John Kelly, e o Secretário de Estado, Rex Tillerson, durante a visita ao México. Foto: Reuters
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Diante da comunicação social o Secretário de Estado, Rex Tillerson, e o Secretário da Segurança Interna dos Estados Unidos, John Kelly, tentaram apaziguar as tensões entre os países vizinhos ao deixar uma mensagem tranquilizadora aos seus homólogos mexicanos.

"Não haverá deportações em massa", assegurou Jonh Kelly, acrescentando que os Estados Unidos não vão recorrer a “operações militares” contra imigrantes mexicanos nos Estados Unidos.

O ministro mexicano do Interior, Osorio Chong, reconheceu que o caminho será longo para alcançar os acordos com os Estados Unidos, todavia salientou que o primeiro passo foi dado na boa direcção.

O Secretário de Estado, Rex Tillerson, reconheceu a importância da cooperação com o México na luta contra o tráfico de droga e de pessoas. "Nós reiteramos o nosso compromisso para manter a lei e a ordem ao longo da fronteira que partilhamos, de forma a impedir o terrorismo e desmantelar as redes de crime transnacional ligado ao trafico de drogas e pessoas para os Estados Unidos. Nós reconhecemos a cooperação entre os Estados Unidos e o México para prevenir a emigração ilegal", referiu.

Por seu lado, o ministro dos Negócios Estrangeiros mexicano, Luís Videgaray , manifestou a preocupação que existe actualmente com os mexicanos a viver nos EUA e fez referência às políticas que podem ser prejudiciais para o interesse nacional e dos mexicanos.

"Mostramos preocupação com os direitos dos mexicanos nos Estados Unidos, em particular com os direitos humanos. Também falamos da impossibilidade jurídica de que um governo tome decisões que afectem outro de uma forma unilateral", concluiu.

A visita dos dois secretários norte-americanos visa melhorar as relações bilaterais que se degradaram com o projecto de Donald Trump construir um muro junto à fronteira com o México e com as declarações sobre os mexicanos clandestinos que foram qualificados de " violadores" e "delinquentes" durante a campanha eleitoral do actual Presidente.

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