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Síria

Síria: Mais de 40 mortos em atentados em Homs

Pelo menos 42 elementos das forças de segurança sírias morreram hoje em atentados suicidas na cidade de Homs, no oeste do país. Entre as vítimas, está o chefe dos serviços de informação militar da cidade. Esta sexta-feira, a cidade de Al-Bab, no norte, registou outro atentado suicida que matou, pelo menos, 77 pessoas.

Local do atentado suicida em Homs, 25 de Fevereiro de 2017. Captura de ecrã do canal al-Ikhbariya al-Souriya.
Local do atentado suicida em Homs, 25 de Fevereiro de 2017. Captura de ecrã do canal al-Ikhbariya al-Souriya. HO / AL-IKHBARIYAH AL-SOURIYAH / AFP
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Pelo menos 42 elementos das forças de segurança sírias morreram este sábado, em ataques suicidas na cidade de Homs, no oeste do país. A autoria do atentado foi reivindicada por um antigo braço sírio da Al-Qaeda. Entre as vítimas, está Hassan Daaboul, chefe dos serviços de informação militar da cidade e próximo do presidente sírio Bachar Al-Assad.

Os atacantes tiveram como alvo as sedes dos serviços de informação militar e do serviço de segurança do Estado, no centro da cidade. Pelo menos, três bombistas suicidas fizeram-se explodir no meio de militares.

Homs é a terceira maior cidade da Síria e está actualmente sob o controlo das tropas do regime de Bachar Al-Assad.

Esta sexta-feira, na cidade de Al-Bab, no norte, outro atentado suicida matou 77 pessoas, de acordo com o Observatório Sírio para os Direitos Humanos. Inicialmente o Observatório Sírio para os Direitos Humanos apontou 51 vítimas mortais. Há dezenas de feridos e pessoas desaparecidas. A cidade  fica situada no norte da Síria, a 25 quilómetros da fronteira com a Turquia.

O autodenominado grupo Estado Islâmico reivindicou a responsabilidade do ataque, depois de ter sido expulso de Al-Bab na quinta-feira. Esta era a última grande cidade sob o controlo dos extremistas na província de Alepo, numa ofensiva que foi lançada a 10 de Dezembro pelo exército turco e pelos combatentes rebeldes sírios aliados.

Os ataques acontecem numa altura em que decorrem negociações em Genebra, sob a égide das Nações Unidas, entre o regime e a oposição para tentar encontrar uma solução para a guerra que fez centenas de milhares de mortos e milhões de deslocados em seis anos.

 

 

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