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Mundo

Holanda diz não ao populismo

As eleições holandesas eram vistas como um termómetro do poder da extrema-direita na Europa, quando faltam cerca de 40 dias das presidenciais em França e a pouco meses das legislativas na Alemanha.

Primeiro-ministro holandês, Mark Rutte
Primeiro-ministro holandês, Mark Rutte REUTERS/Yves Herman
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"Um voto a favor da Europa, contra os extremistas", escreveu Margaritis Schinas, porta-voz do presidente da Comissão Europeia, Jean-Claude Juncker.

Os líderes europeus receberam com alívio a notícia do triunfo do primeiro-ministro liberal Mark Rutte nas eleições legislativas da Holanda, apesar do avanço da extrema-direita, que se tornou o segundo partido mais votado.

O vencedor do escrutínio foi o primeiro-ministro Mark Rutte (centro-direita), com 21% dos votos e apenas 33 deputados num Parlamento de 150.

Nestas eleições confirma-se a subida da extrema-direita de Geert Wilders que acabou por ser menor do que o antecipado; o Partido da Liberdade consegue 20 deputados (13% dos votos), apenas mais um lugar do que o CDA (democratas-cristãos) e o D66 (liberal).

Para formar governo, Mark Rutteo terá agora de reunir uma maioria de 76 deputados, e para tal terá de junta quatro partidos no mínimo e eventualmente mais, dependendo das possibilidades de harmonização dos programas de cada um e de quanto está disposto a conceder.

Mark Rutte segue para um terceiro mandato como primeiro-ministro da Holanda, uma das maiores economias da Eurozona e membro fundador da União Europeia.

O Presidente francês François Hollande celebrou uma "clara vitória contra o extremismo". Por seu turno, a chanceler alemã Angela Merkel comemorou a possibilidade de continuar com Rutte uma "boa colaboração como amigos, vizinhos e europeus".

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