Migrantes do Lifeline desembarcam em Malta
Malta deveria receber o barco Lifeline com 234 migrantes resgatados no Mar Mediterrâneo, são vários os países a aceitar recebê-los incluindo Itália, França e Portugal. A embarcação humanitária aguardava há uma semana para encontrar um porto onde pudesse acostar. Um eurodeputado português esteve a bordo da mesma e denuncia um desfecho tardio para o caso.
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Segundo as autoridades de Malta quatro países teriam confirmado já a sua intenção em acolher alguns dos migrantes e dois outros equacionaram tal possibilidade.
Os governos italiano, francês e português confirmaram fazer parte dos países que aceitam acolher parte dos migrantes.
Entre as 234 pessoas constam 77 menores, dois com menos de dois anos de idade e 14 mulheres.
Muitos dentre eles seriam oriundos de uma série de países da África ao sul do Sahara segundo João Pimenta Lopes, eurodeputado português do Partido comunista, que esteve a bordo do barco na noite de domingo para segunda-feira.
As condições a bordo seriam difíceis, com muito poucas casas de banho, nomeadamente, para todas as pessoas.
O calor, mas também a humidade e a falta de higiene completam o quadro do barco ao largo de Malta.
O eurodeputado comunista português em causa analisa aqui um desfecho que, a seu ver, peca por tardio em relação às negociações mais rápidas no caso do barco comecial Alexander MAERSK, o que o leva a pensar em interesses comerciais.
João Pimenta Lopes, eurodeputado comunista português
Este segundo barco abrigava 113 pessoas ao largo da ilha italiana da Sicília até uma solução ser encontrada.
Anteriormente um outro barco humanitário, o Aquarius, chegou a Espanha a 17 de Junho com 630 migrantes a bordo após Itália e Malta lhes terem fechado as portas.
A França só numa última fase é que se prontificou em acolher parte dos migrantes do Aquarius.
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