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Futebol

Mundial 2018: África ficou sem representantes

A fase de grupos do Mundial 2018, que decorre na Rússia, terminou na quinta-feira 28 de Junho com os grupos G e H. Os resultados finais acabaram por afastar as duas últimas selecções africanas ainda em prova, o Senegal e a Tunísia.

A decepção na cara dos senegaleses, Keita Balde et Kara Mbodji, após a eliminação no Mundial 2018.
A decepção na cara dos senegaleses, Keita Balde et Kara Mbodji, após a eliminação no Mundial 2018. REUTERS/David Gray
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Nenhuma selecção africana vai estar presente nos oitavos-de-final do Campeonato do Mundo que decorre em território russo. Cinco Nações, cinco eliminações na fase de grupos.

Na quinta-feira 28 de Junho concluíram-se os dois últimos grupos, G e H, onde estavam respectivamente a Tunísia e o Senegal.

Tunísia terminou com jejum de 40 anos

Os tunisinos, que já estavam eliminados à entrada para esta terceira jornada, conseguiram alcançar uma vitória preciosa, 1-2 frente ao Panamá, que acabou com 40 anos sem vencer no Mundial. A Tunísia, na sua primeira participação num Mundial, em 1978, venceu o México, 3-1, no seu encontro de estreia. Após esse triunfo, foram 40 anos sem vencer, os tunisinos tendo participado em cinco Mundiais: 1978, 1998, 2002, 2006 e 2018.

No entanto, apesar deste triunfo frente ao Panamá, a Tunísia terminou no terceiro lugar do Grupo G com três pontos, atrás da Inglaterra com seis e da Bélgica com nove, visto que no último encontro entre os líderes, os belgas derrotaram os ingleses por 1-0. Quanto ao Panamá acabou a sua primeira participação sem um único ponto.

Em declarações à RFI, Wahbi Khazri, avançado da Tunísia, estava satisfeito com o triunfo e apontava desde já as baterias para o CAN 2019.

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Wahbi Khazri, avançado da Tunísia

Senegal eliminado pelos cartões amarelos

A Selecção senegalesa estava no primeiro lugar com quatro pontos, os mesmos do que o Japão, à entrada para a derradeira jornada. Um empate frente à Colômbia era suficiente para os senegaleses continuarem na prova.

No entanto a selecção africana, apesar de ter tido uma grande penalidade assinalada e depois anulada, não conseguiu marcar nenhum golo. Com ocasiões flagrantes, o Senegal não ultrapassou o guarda-redes colombiano David Ospina. Ao contrário dos colombianos que marcaram o único golo do encontro aos 74 minutos pelo defesa central Yerry Mina.

Um golo que colocou o Senegal em perigo de ser eliminado. Todavia no mesmo momento o Japão foi surpreendido pela já eliminada Polónia, perdendo por 1-0. Na tabela classificativa, a Colômbia terminou na liderança com seis pontos, à frente do Japão e do Senegal com quatro pontos. As duas Nações tinham o mesmo número de pontos, a mesma diferença de golos, o mesmo número de golos apontados, e um empate no confronto directo (2-2). O desempate apenas foi possível pelo critério do fair-play, com o Japão a ter apenas quatro cartões amarelos e o Senegal ter seis. Colômbia e Japão seguem para os oitavos-de-final.

Em conferência de imprensa, Aliou Cissé, treinador senegalês, admitiu que estava desiludido.

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Aliou Cissé, seleccionador do Senegal

De notar que desde 1982, nenhuma equipa africana vai estar presente na segunda fase do Mundial, aquela das eliminações directas.

Oitavos-de-final

França-Argentina
Uruguai-Portugal
Espanha-Rússia
Croácia-Dinamarca
Brasil-México
Bélgica-Japão
Suécia-Suíça
Colômbia-Inglaterra

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