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Mundo

Donald Trump quer discutir crise de Hong Kong com Xi Jinping

Na crise de Hong Kong, o Presidente norte-americano sugeriu um encontro com o homólogo chinês, Xi Jinping, para discutirem as tensões que abalam Hong Kong desde há mais de dois meses. Numa declaração feita numa rede social, Donald Trump elogia o Presidente chinês.

Donald Trump e Xi Jinping, numa cimeira do G20 no Japão 2019.
Donald Trump e Xi Jinping, numa cimeira do G20 no Japão 2019. REUTERS/Kevin Lamarque
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O Presidente norte-americano sugeriu esta quarta-feira, 14 de Agosto, ao Presidente da China, Xi Jinping, uma reunião para falar sobre Hong Kong, onde os protestos contra o governo decorrem há semanas.

“Conheço o Presidente Xi Jinping, da China, muito bem. É um grande líder que tem um grande respeito do seu povo. Também é um bom homem nos assuntos ‘difíceis’. Não tenho nenhuma dúvida de que se o Presidente Xi Jinping quer resolver o problema de Hong Kong rápida e humanamente, pode fazê-lo. Uma reunião pessoal?”, escreveu Donald Trump no Twitter.

Ainda na quarta-feira, um porta-voz da diplomacia norte-americana declarou à Agência France-Press (AFP) que os EUA estavam “muito preocupados” pelos “movimentos paramilitares chineses” na fronteira com Hong Kong.

Nos últimos dias surgiram alertas de que a China estaria a deslocar tropas em direcção a Hong Kong. A agência de notícias AFP avançava esta quinta-feira que milhares de soldados chineses desfilaram numa parada militar em Shenzhen, cidade chinesa na fronteira com a antiga colónia britânica. Dezenas de veículos blindados e caminhões também foram avistados nas proximidades, confirmava o Presidente norte-americano num tweet.

Donald Trump descreveu que os serviços de inteligência norte-americanos conseguiram confirmar uma movimentação de tropas chinesas rumo a Hong Kong. O Presidente norte-americano também publicou no Twitter um vídeo que mostra dezenas de caminhões militares numa via pública.

Hong Kong vive um clima de contestação social desde Junho. Protesto desencadeado pela apresentação de uma proposta de alteração à lei da extradição que permitiria ao governo e aos tribunais da região administrativa especial a extradição de suspeitos de crimes para jurisdições sem acordos prévios, como é o caso da China continental.

Entretanto, a proposta foi suspensa, mas as manifestações generalizaram-se e denunciam agora aquilo que os manifestantes afirmam ser uma “erosão das liberdades” na antiga colónia britânica, enquanto pedem a demissão da chefe do executivo, Carrie Lam, e a eleição de um sucessor por sufrágio universal directo, e não nomeado pelo Governo central.

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