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Bolívia

Evo Morales forçado a marcar novas eleições presidenciais na Bolívia

O chefe de Estado boliviano, Evo Morales, prometeu hoje convocar uma nova eleição presidencial após a publicação de um relatório da OEA, Organização dos Estados americanos reclamando a anulação do escrutínio de 20 de outubro por causa de irregularidades. Mas também porque continuam manifestações nas cidades do país denunciando fraude eleitoral.

Populares em La Paz, contestando vitória de Evo Morales, forçado a convocar novas eleições presidenciais
Populares em La Paz, contestando vitória de Evo Morales, forçado a convocar novas eleições presidenciais REUTERS/Manuel Claure
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 O Presidente da Bolívia, Evo Morales, anunciou hoje que vai convocar novas eleições presidenciais no país, onde tem sido contestada a sua vitória no escrutínio de 20 de outubro, marcado por fraudes.

"Decidi renovar todos os membros do Tribunal  eleitoral supremo", declarou o presidente Morales, durante uma alocução na televisão, anunciando que vai "convocar novas eleições que permitirão ao povo boliviano votar para eleger democraticamente novas autoridades".

As declarações do presidente Morales, surgiram pouco depois de um relatório da OEA, Organização dos Estados americanos, a pedir a anulação da eleição presidencial de 20 de outubro, manchada de fraudes, e consequentemente, a convocação de um novo escrutínio. 

Evo Morales, foi proclamado vencedor das presidenciais, logo na primeira volta, frente a Carlos Mesa, que denunciou fraudes, ainda durante o apuramento da contagem dos votos, que lhe davam, no mínimo, numa segunda volta. 

Manifestações ganham contra Presidente eleito com fraude  

A onda de contestação logo a seguir à proclamação da vitória de Morales, causando 3 mortos e mais de 200 feridos, contribuiu igualmente para a mudança de posição do presidente boliviano anular a eleição de 20 de outubro.

Resta saber agora se o processo eleitoral regressa à estaca zero, com a marcação duma nova primeira volta ou se Bolívia vai ter uma segunda volta da eleição presidencial como tudo indicava entre Morales e Mesa.

Evo Morales que fez tudo para permanecer ilegalmente no poder, ainda ontem, denunciava um movimento de golpe de Estado em curso, quando na realidade, são manifestações de protesto da polícia e de civis denunciando fraudes no escrutínio de 20 de outubro.

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Evo Morales forçado a marcar novas eleições presidenciais na Bolívia

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