Coronavirus: perto de 1400 mortos
Na China, o balanço da epidemia de coronavirus ascendeu até hoje a cerca de 1400 mortos, entre os quais 6 membros do pessoal médico. Das perto de 64 mil contaminações recenseadas na China que concentra mais de 99% dos casos, as autoridades contabilizaram um pouco mais de 1700 infecções entre os médicos e enfermeiros que trabalham em contacto com as pessoas que contraíram o vírus.
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Segundo admitiram hoje as autoridades chinesas, a maioria das contaminações registadas em meio hospitalar, 1102 sobre 1700, ocorreram na cidade do Wuhan, epicentro da epidemia, onde o afluxo de pacientes e a penúria de equipamentos como máscaras e fatos integrais de protecção têm sido apontados como factores para o contágio nas unidades de saúde.
A luta contra o vírus constitui "um grande desafio para o sistema e as capacidades de governação do país" admitiu hoje Xi Jinping, segundo a televisão chinesa, o Presidente chinês tendo ainda reconhecido durante uma reunião do seu partido que houve "lacunas e insuficiências" no sistema de saúde do seu país.
Fora da China, o balanço mantém-se de um morto nas Filipinas e outro no Japão. Cerca de 20 países registaram casos de contaminações, nomeadamente o Vietname, onde o município de Son Loi, localidade com cerca de 10 mil habitantes perto de Hanói, a capital, foi colocada ontem em quarentena depois da descoberta de seis casos.
Contudo o principal foco de contaminações fora da China continua a ser o navio de cruzeiro "Diamond Princess", em quarentena ao largo de Yokohama no Japão, onde foram confirmados 218 casos, entre os quais 44 novas infecções anunciadas ontem.
Paralelamente, hoje a França anunciou a alta dos seus primeiros 181 cidadãos repatriados da China que foram mantidos em quarentena durante 14 dias num centro de férias perto de Marselha no sul do país. Mais pormenores aqui.
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