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Estados Unidos

Início da convenção republicana nos Estados Unidos

Esta segunda-feira marca o início da convenção Republicana em Charlotte, na Carolina do Norte, na costa sudeste dos Estados Unidos. Durante os quatro dias deste encontro em que Donald Trump se torna oficialmente candidato dos republicanos às presidenciais de Novembro, Trump vai tentar recuperar as intenções de voto que tem perdido perante o seu adversário democrata Joe Biden.

O Presidente Trump, candidato à sua própria sucessão, tem visto as suas intenções de voto diminuirem perante o seu adversário democrata, Joe Biden.
O Presidente Trump, candidato à sua própria sucessão, tem visto as suas intenções de voto diminuirem perante o seu adversário democrata, Joe Biden. © AFP/arquivo
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A 70 dias do escrutínio em que os eleitores americanos vão determinar se pretendem continuar com Donald Trump nas rédeas do poder, o Presidente candidato à sua própria sucessão enceta oficialmente uma nova campanha eleitoral, mas sem os grandes encontros e o fervor popular da anterior corrida devido à covid-19.

Tal como os democratas na semana passada, os republicanos organizam uma convenção mínima, com o Presidente e alguns delegados a fazerem a deslocação até Charlotte, o essencial dos oradores devendo expressar-se por videoconferência.

Em compensação, contrariamente ao que tem sido hábito, o candidato não se vai expressar apenas no final da convenção, mas vai discursar todos os dias, sendo que a sua declaração de candidatura oficial será feita directamente a partir da Casa Branca, o que não deixou de suscitar algumas críticas até no campo republicano.

Na óptica de tentar reconquistar o eleitorado afro-americano, depois das críticas de que Trump foi alvo perante o movimento de indignação provocado pela morte do afro-americano George Floyd asfixiado por um polícia branco, deveriam discursar na convenção alguns oradores afro-americanos, como Tim Scott, único senador republicano negro.

Outro facto marcante, o Presidente que tem sido atacado pela sua gestão da crise do coronavírus, anunciou ontem que vai ser alargado o tratamento desta doença com injecções de plasma sanguíneo com anticorpos da Covid-19, um tratamento que tem sido testado nomeadamente em França ou ainda no Brasil mas cuja eficácia ainda não foi totalmente demonstrada.

Entretanto, ao ser questionado ontem na Fox News sobre o seu programa para os próximos 4 anos, Trump respondeu apenas que "iria reforçar o que já fez" e que "iria fazer coisas novas".

 

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