Presidenciais na Bolívia marcadas pela tensão e receio de nova crise política
Praticamente um ano depois da renúncia e do exílio do presidente Evo Morales e uma crise política marcada pela violência , os mais de sete milhões de eleitores da Bolívia foram às urnas domingo para eleger o novo presidente do país latino-americano dos Andes. A falta de unidade no seio da direita boliviana,poderia facilitar a vitória de Luis Arce, candidato do Movimento para o Socialismo(Mas).
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As mesas de voto abriram às 8 horas locais ( 12hoo GMT) e encerram às 17 horas (21horas GMT. A eleição presidencial boliviana, após a crise sangrenta que obrigou o chefe de Estado cessante a exilar-se, decorre num clima de tensão social e política.
Um total de 7,3 milhões de eleitores estão inscritos nas listas e os partidários do MAS ( Movimento para o Socialismo), em particular receiam que a tensão anterior ao escrutínio, possa resultar numa nova crise política uma vez anunciado o resultado da eleição presidencial.
O economista e antigo ministro de Evo Morales, Luis Arce de 57 anos, do Movimento para o Socialismo tem como principal adversário o ex-presidente do centro-direita, Carlos Mesa de 67 anos, que representa o partido conservador Comunidade Cidadã.
Mesa foi o segundo colocado nas eleições de 2019, que foram anuladas e desencadearam uma crise política sangrenta, depois da Organização dos Estados Americanos ter alegado irregularidades no escrutínio.
Arce assegurou domingo que, o seu partido acederá ao poder pela via democrática e não pelas armas. O candidato do MAS, favorito nas intenções de voto, criticou o facto de a justiça eleitoral ter proibido a divulgação dos resultados preliminares.
As sondagens de opinião anteriores ao escrutínio apontavam para a possibilidade de uma segunda volta entre Luis Arce e Carlos Mesa, que poderia obter na primeira volta os votos necessários, para disputar definitivamente a eleição no dia 29 de Novembro.
As mesas de voto abriram às 8 horas locais ( 12hoo GMT) e encerram às 17 horas (21horas GMT. A eleição presidencial boliviana, após a crise sangrenta que obrigou o chefe de Estado cessante a exilar-se, decorre num clima de tensão social e política.
Um total de 7,3 milhões de eleitores estão inscritos nas listas e os partidários do MAS ( Movimento para o Socialismo), em particular receiam que a tensão anterior ao escrutínio, possa resultar numa nova crise política uma vez anunciado o resultado da eleição presidencial.
O economista e antigo ministro de Evo Morales, Luis Arce de 57 anos, do Movimento para o Socialismo tem como principal adversário o ex-presidente do centro-direita, Carlos Mesa de 67 anos, que representa o partido Comunidade Cidadã. Mesa foi o segundo colocado nas eleições de 2019, que foram anuladas e desencadearam uma crise política sangrenta, depois da Organização dos Estados Americanos ter alegado irregularidades no escrutínio.
Arce assegurou domingo que, o seu partido acederá ao poder pela via democrática e não pelas armas. O candidato do MAS, favorito nas intenções de voto, criticou o facto de a justiça eleitoral ter proibido a divulgação dos resultados preliminares.
As últimas sondagens de opinião apontam para a possibilidade de uma segunda volta entre Luis Arce e Carlos Mesa, que poderia obter os votos necessários na primeira volta, para disputar definitivamente a eleição no dia 29 de Novembro.
Segundo os analistas, Luis Arce, na origem do milagre económico durante os dois mandatos de Evo Morales, poderia vencer a eleição na primeira volta, mas resta saber se ele conseguirá obter os 40% de votos com a vantagem de 10 pontos,de forma a evitar a realização da segunda volta, prevista para 29 de Novembro.
De acordo com o politólogo boliviano , Carlos Cordero a eleição de domingo assinala o fim do ciclo Evo Morales na governação da Bolívia.
Segundo os analistas, Luis Arce, na origem do milagre económico boliviano durante os dois mandatos de Evo Morales, poderia vencer a eleição na primeira volta, mas resta saber se ele conseguirá obter os 40% de votos com a vantagem de 10 pontos,de forma a evitar a realização da segunda volta, prevista para 29 de Novembro.
Segundo o politólogo boliviano , Carlos Cordero, a eleição de domingo assinala o fim do ciclo Evo Morales na governação da Bolívia.
Eleição presidencial na Bolívia marcada pela tensão e receio de nova crise política 18 10 2020
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