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#EUA/Joe Biden

Primeiros decretos de Biden contrariam política de Trump

Poucas horas após assumir o cargo de Presidente dos Estados Unidos, na quarta-feira, Joe Biden assinou vários decretos que marcam uma clara ruptura com as políticas de Donald Trump. Entre eles, está o regresso do país ao Acordo de Paris e a anulação das explorações petrolíferas nas zonas protegidas, assim como a protecção dos imigrantes que chegaram menores aos EUA e a suspensão da construção do muro na fronteira com o México.

Presidente norte-americano Joe Biden a assinar primeiros decretos do seu mandato. 20 de Janeiro de 2020.
Presidente norte-americano Joe Biden a assinar primeiros decretos do seu mandato. 20 de Janeiro de 2020. Jim WATSON AFP
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Os primeiros decretos assinados pelo novo Presidente norte-americano, Joe Biden, mostram uma clara ruptura com Donald Trump.

O primeiro impõe o uso de máscaras nos edifícios públicos e nos transportes entre Estados, algo que até já estava, na maioria dos casos, em prática mas que mostra a determinação do Presidente em lutar contra a propagação da Covid-19. A pandemia fez mais de 400.000 mortos nos Estados Unidos.

Joe Biden também assinou um decreto sobre o regresso do país ao Acordo de Paris, depois de Trump ter abandonado o tratado climático em 2017. O novo chefe de Estado prometeu "lutar contra as mudanças climáticas como nunca se fez antes". De sublinhar que os Estados Unidos são o segundo maior emissor do mundo de gases com efeito de estufa, depois da China, e a sua contribuição para a redução de emissões é considerada muito importante. Além disso, Biden anulou as decisões tomadas por Donald Trump que autorizavam explorações petrolíferas em zonas protegidas.

O novo Presidente americano também garantiu a protecção dos “dreamers”, ou seja, dos jovens que chegaram aos Estados Unidos de maneira clandestina quando ainda eram menores. Joe Biden suspendeu, ainda, a construção do muro na fronteira com o México, uma das bandeiras de Trump.

Ainda sobre a imigração, Biden enviou já um primeiro projecto de lei ao Congresso que prevê atribuir a cidadania, sob algumas condições, aos clandestinos que vivem há vários anos nos Estados Unidos. O Presidente destacou o empenho do país em manter-se uma "terra de acolhimento e de refúgio".

Joe Biden acabou, também, com a proibição de entrada nos Estados Unidos das pessoas oriundas de países maioritariamente muçulmanos, anulando aquela que foi uma das primeiras medidas polémicas do seu antecessor republicano.

As primeiras horas da nova presidência esboçam, assim, uma política oposta à de Donald Trump, ou seja, Joe Biden pretende uma América unida, aberta ao mundo e que respeite o meio-ambiente.

 

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