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#AstraZeneca #Covid-19

Agência Europeia do Medicamento confirma benefícios da AstraZeneca

A Agência Europeia do Medicamento disse, ontem, que existe uma “possível relação” entre a vacina da AstraZeneca e a formação de “casos muito raros” de coágulos sanguíneos, contudo reitera que os benefícios da AstraZeneca são positivos.

Agência Europeia do Medicamento confirma benefícios da AstraZeneca
Agência Europeia do Medicamento confirma benefícios da AstraZeneca REUTERS - DADO RUVIC
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A Agência Europeia do Medicamento pronunciou-se, esta quarta-feira, sobre a formação de “casos muito raros” de coágulos sanguíneos, após a inoculação da vacina AstraZeneca contra o Covid-19.

Durante uma conferência de imprensa, a EMA anunciou que os coágulos sanguíneos devem ser assinalados como efeitos secundários “muito raros”, no entanto reiterou que os benefícios do fármaco são positivos.

A Agência Europeia do Medicamento efectuou uma análise “aprofundada” aos 86 casos reportados de coágulos sanguíneos, 18 deles mortais, num total de 25 milhões de pessoas que receberam a vacina na Europa e no Reino Unido.

“O Conselho de Segurança confirmou que as vantagens da vacina AstraZeneca na prevenção ao Covid-19 ultrapassam os riscos dos efeitos secundários”, indicou a directora executiva da Agência Europeia do Medicamento, Emmer Cooke.

A Agência Europeia do Medicamento disse ainda que a União Europeia terá “em conta” a recomendação de especialistas britânicos que sugeriram alternativas à administração da vacina da AstraZeneca contra a covid-19 para menores de 30 anos, devido aos sinais crescentes de que pode provocar tromboembolismos.

Vários países, por precaução, vários deixaram de administrar a vacina abaixo de certa idade, como a França, Alemanha e Canadá, enquanto a Noruega e a Dinamarca suspenderam a vacina da AsztraZeneca.

OMS: É preciso avaliar o risco desses “acontecimentos adversos”

A Organização Mundial de Saúde também disse esta quarta-feira que a ligação entre a vacina contra a covid-19 da AstraZeneca e o desenvolvimento de uma forma rara de coágulos sanguíneos é “plausível mas não confirmada”.

A OMS refere que é preciso estudar o risco desses “acontecimentos adversos” em relação ao risco de morte por contrair a doença covid-19, doença que já matou pelo menos 2,6 milhões de pessoas em todo o mundo.

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